A história da taxa de desemprego
Artigo: A história da taxa de desemprego. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nailasoares • 29/4/2013 • Artigo • 1.040 Palavras (5 Páginas) • 782 Visualizações
Antes da Revolução Industrial não existia a noção de emprego. Na antiguidade existia a relação escravizador-escravo, onde todo o trabalho era realizado por escravos onde obedeciam a custa de muita tortura e dor homens que ditavam sua próprias regras e leis submetendo a humanidade a todo sofrimento e humilhação, o desrespeito, nem a mínimas condições básicas de subsistência e sobrevivência permanecendo cativos por um sistema opressor e sem limites.
Na idade média surgem os feudos ou seja passa a existir a relação senhor-servo. Nesse parâmetro a servidão tem um contexto diferente da servidão, porém mantém o mesmo tratamento opressor e desumano, pois os servos são ligeiramente mais livres que os escravos podendo sair das terras do senhor feudal indo para onde quisessem desde que não devessem ao senhor do feudo o que era impossível. Havia ainda um sistema dominante de poder até porque nessa relação o servo não trabalhava para obter uma remuneração, mas somente para ter o direito de morar nas terras de seu senhor, não existia, portanto ainda nenhuma relação contratual de ambas as partes devido ao analfabetismo da maioria dos cidadãos.
Com o fim do sistema feudal começaram a surgir famílias de artesãos e com isso várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, possuíam aprendizes os quais recebiam moradia e comida em troca da sua mão de obra, poderiam receber algum trocado, mas também não existia nenhuma forma contratual de ambas as partes.
O final do século XIX foi marcado pela Revolução Industrial que veio afetar não só o valor e as formas de trabalho até então existentes mas seu advento provocou o surgimento de políticas sócias, uma nova sociedade e economia. Nesse período ocorreu um grande êxodo rural e os empregados das empresas artesãs que não eram muitas migraram suas forças de trabalho para as empresas que estavam surgindo até porque a maioria desses trabalhadores não possuíam ferramentas para trabalhar como artesãos restando somente a essas pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca e é justamente nesse período que a noc’~ao de emprego toma a sua forma.
O surgimento do capital industrial gerou grande exploração de uma massa de trabalhadores produzindo uma reação humanística com o intuito de proteger, garantir e preservar a dignidade do fator humano dentro das organizações. Esse período veio assinalar inúmeras reformas, modificações sociais, econômicas e políticas rompendo com o padrão social existente.
Com o desenvolvimento das empresas e seus investimentos para o aumento da produção através da inserção de máquinas nas atividades laborais das indústrias para uma diminuição na jornada de trabalho dos empregados e elevação dos salários, pois o aumento do ganho salarial estava atrelado ao trabalho produzido e a necessidade de trabalhador especializado causou efeitos totalmente opostos ao esperado. O crescimento das empresas e o uso das máquinas a mão de obra foi substituída gerando grande desenvolvimento e revolta.
Em decorrência desse aumento da oferta de mão de obra gerada pelo desemprego em substituição as máquinas, os que retornavam aos postos de trabalhos recebiam salários mais inferiores com jornadas de trabalho cada vez mais desumanas, mulheres e crianças eram mais explorados recebendo salários miseráveis e condições de trabalho desumanas. Acidentes de trabalho ocorriam pelo excesso da jornada, não havia segurança quanto ao futuro tudo isso em decorrência da inexistência de regulamentação de normas trabalhistas. O contrato de trabalho nessa época resultava de livre acordo entre as partes, entretanto quem fixava as normas era o empregador que tinha o poder de alterá-las ou modificá-las a sua vontade.
Com o surgimento de idéias liberais oriundas da Revolução Francesa (1789), manifestou-se um movimento revolucionário que pregava a igualdade jurídico-política dos cidadãos e o princípio do respeito absoluto á autonomia da vontade ou seja, a liberdade contratual onde o homem vai em busca de seu próprio interesse, pois o Estado ainda não intervinha nas relações
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