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AS TRANSFORMAÇÕES ESTÉTICAS DO VOLKSWAGEN PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Por:   •  14/4/2016  •  Artigo  •  2.488 Palavras (10 Páginas)  •  341 Visualizações

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AS TRANSFORMAÇÕES ESTÉTICAS DO VOLKSWAGEN PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Natan Llewellyn Alves de Souza

Caruaru, 2013

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AS TRANSFORMAÇÕES ESTÉTICAS DO VOLKSWAGEN PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Natan Llewellyn Alves de Souza

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Caruaru, 2013

INDICE

APRESENTAÇÃO.............................................................................................01

INTRODUÇÃO...................................................................................................02

DESENVOLVIMENTO.......................................................................................04

METODOLOGIA................................................................................................08

OJETIVOS.........................................................................................................09

JUSTIFICATIVA.................................................................................................10

CONCLUSÃO....................................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................12

APRESENTAÇÃO

Este trabalho intitulado de As Transformações Estéticas do Volkswagen Pós Segunda Guerra Mundial tem como abordagem o papel do Design de automóveis na perspectiva da funcionalidade do produto, através das adaptações do fusca.

Para isso utilizamos como fontes revista, jornais e propagandas. Utilizamos os métodos quantitativo e qualitativo.

INTRODUÇÃO

Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolve um projeto em sua garagem, Stuttgard, Alemanha (www.clubedofuscabh.com.br). Mas o grande do idealizador do projeto foi Hitler, que enquanto esteve preso leu bastante sobre Henry Ford, ficou admirado e apostou num veículo fácil de se produzir e contínuo. O ditador resolveu apoiar uma estatal, mas dos três melhores engenheiros da época, dois eram judeus, então ele abriu mão de “seus” engenheiros e apostou em Ferdinand Porsche que já possuía um projeto semi-pronto. Hitler como todo bom e velho cliente fez várias exigências, dois adultos e três crianças, manter a velocidade média de 100km/h, consumo no máximo 13km/l e motor refrigerado a ar (chocoladesign.com).

O prazo para execução de todo o projeto até chegar nos primeiros protótipos foi de apenas seis meses, Porsche temia discordar de Hitler e além de “correr” com o projeto cumpriu ao máximo todas as ordens do chefe, em 1937 saíram os três primeiros projetos de protótipos do veículo (chocoladesign.com).

Em janeiro de 1938  altos oficiais do Terceiro Reich encomendaram formalmente o projeto de um carro militar barato e leve, que pudesse ser utilizado tanto dentro como fora das estradas, mesmo nas mais inóspitas condições - tudo isso baseado na plataforma do Fusca (www.coisasdefusca.com.br)

Depois da guerra, a fábrica de Wolfsburg ficou praticamente destruída, passando a ser de domínio inglês. Nesse momento os ingleses assumiam papel importante na história do fusca. O major Ivan Hirst foi responsável pela retomada da produção dos primeiros Fuscas do período pós-guerra. E daí em diante o carro retomava seu papel desenvolvimentista, sendo utilizado basicamente pelos serviços essenciais, como atendimento médico, correios, etc. (brazilianstreetbeetles.blogspot.com.br).

No Brasil a simbologia do fusca é algo que pode levar aos extremos da paixão ao ódio. Porém uma coisa ninguém pode contestar: praticamente todos os brasileiros têm alguma relação com o fusca, por mais remota que seja.

A chegada dos primeiros Volkswagen ao Brasil foi em 1950 e, a partir de 1953, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, foi iniciada a montagem dos veículos com peças vindas da Alemanha. A produção de fuscas foi o marco inicial da indústria automobilística brasileira, principalmente com construção da fábrica em São Bernardo do Campo, SP.

Em 1959, o então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, orgulhosamente apresenta ao povo brasileiro os 4 primeiros VW Sedan não apenas montados, mas fabricados no país. Em 1986 a Volkswagen do Brasil decide parar a sua fabricação, mas, como se tratando de fusca tudo é possível, no Brasil aconteceu um fato quase inédito na indústria automobilística mundial: em 1993 ele volta a ser fabricado, uma decisão do então Presidente Itamar Franco (brazilianstreetbeetles.blogspot.com.br).

Com isto este trabalho pretende analisar o papel do design de automóveis na perspectiva da funcionalidade do produto, através das adaptações do fusca.

DESENVOLVIMENTO

O projeto muito ousado e revolucionário para a época, contava com um

motor refrigerado a ar e suspensão independente dianteira (até então os carros

da época possuíam motores refrigerados a água e suspensão de feixe de molas ou molas helicoidais). O lançamento oficial foi em 1935, pelo então projetista Ferdinand Porsche. O Volkswagen Sedan, como foi chamado, podia ser comprado por grande parte da população alemã ao preço de 990 Marcos (www2.dbd.puc-rio.br).

Outros fabricantes também procuravam lançar modelos que pudessem competir com o famoso Sedan, foi assim na Itália com o Fiat Millecento, na França com o Renault 4CV e o Citroën 2CV. Nos Estados Unidos, o Sedan só encontrou pela frente o Chevrolet Corvair, mas este foi um fracasso de vendas por possuir um comportamento dinâmico sofrível, acentuado pelo maior peso na traseira. No Brasil, batizado de Fusca, enfrentou os Renault Dauphine/Gordini, fabricados pela Willys Overland do Brasil e o DKW Vemag Belcar. Mas “quatro fatores certamente levaram ao sucesso do Fusca. Primeiro, era muito sólido e passava a sensação de bem construído, com boa disposição para arrancadas até 60 km/h, justamente a faixa de velocidade mais usada nos centros urbanos. Segundo, dirigi-lo era divertido, com um comando de câmbio até hoje não igualado, e a direção muito rápida, bem leve devido ao motor atrás. Terceiro, a refrigeração a ar: naquele tempo era uma vantagem indiscutível, pois os sistemas a água estavam longe de ser confiáveis. Quarto, a manutenção era barata e as oficinas das (muitas) concessionárias primavam pela eficiência e visual moderno das instalações, inaugurando a era do schnell dienst - serviço rápido - no Brasil” (www2.dbd.puc-rio.br).

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