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Agência do Itaú no bairro Leblon, no Rio de Janeiro

Seminário: Agência do Itaú no bairro Leblon, no Rio de Janeiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2013  •  Seminário  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  494 Visualizações

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Primeiramente, são duas histórias que se tornaram uma: a história do banco da família Vilela e a do banco da família Setúbal. Ou até três histórias, pois, a fusão com o banco da família Moreira Sales, o Unibanco, em 2008, não pode ser esquecida, pois catapultou finalmente o Itaú para uma posição acima de seus rivais históricos: o Bradesco e o Banco do Brasil.

Agência do Itaú no bairro do Leblon, na cidade do Rio de Janeiro

A história do banco começou em 30 de dezembro de 1943, quando Alfredo Egydio de Sousa Aranha fundou, na cidade de São Paulo, o Banco Central de Crédito, que foi autorizado a operar no ano seguinte. Já a outra parte da história, a primeira agência do Banco Itaú América, foi aberta no mesmo ano na cidade de Itaú de Minas, em Minas Gerais. Em 2 de janeiro de 1945, surgiu a primeira agência do Banco Central de Crédito (lembrando que este nada tinha a ver com o Banco Itaú América. Eram bancos distintos.).

A pedido do governo federal, toda instituição que tinha "Banco Central" em sua razão social teve que mudar de nome. Em 1952, mudou, então, sua denominação para "Banco Federal de Crédito". Mais tarde, o governo federal usaria o termo "Banco Central" como nome de sua autoridade monetária principal. Vários bancos nessa época chamavam-se "Banco Central de alguma coisa ou lugar".

Os anos 1960 e 1970 foram marcados por diversas incorporações, fusões e aquisições, que proporcionaram um rápido crescimento ao banco. A primeira aquisição foi a do Banco Paulista de Comércio, em 1961. Houve a fusão com os bancos "União de Crédito" e, por fim, o "Itaú América", que acabou por gerar o nome usado até hoje: "Itaú". Em 1973, após outras mudanças de nome, o banco passou a se chamar apenas Banco Itaú e foi adotado um logotipo muito parecido ao atual, porém em preto e branco, que perdurou quase duas décadas (o símbolo era uma pedra preta, que, segundo alguns historiadores, seria a tradução do termo "itaú" da língua tupi para a língua portuguesa4 ). O logotipo atual surgiria em 1992, com um fundo azul e letras amarelas e ligeiramente menores e mais espaçadas. Em 1974, foi criada a Itaúsa - Investimentos Itaú, holding que detém controle acionário do banco e de outras empresas. Seus dois maiores acionistas são a família Vilela e a família Setúbal. Esta última é a que mais aparece na mídia em face de Eudoro Vilela ter morrido sem deixar um herdeiro no comando do banco.

A partir de meados dos anos 1990, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso iniciou o processo de privatização de bancos estatais, o qual, juntamente com outras aquisições de empresas privadas do setor bancário e correlatas (como de seguros) alavancaram enormemente a expansão do Itaú na última década. Nesse período, o Itaú adquiriu o Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A (junho de 1997), o Banco do Estado de Minas Gerais S.A (1998), o Banco do Estado do Paraná S.A (outubro de 2000) e o Banco do Estado de Goiás S.A. (2001).

O Banco do Estado de Minas Gerais foi uma transação de 583 milhões de reais. A instituição adquirida possuía ativos de 3,2 bilhões de reais e quase um milhão de clientes. No Banco do Estado do Paraná, o preço de aquisição, com pagamento à vista, foi de 1,6 bilhões de reais, correspondendo a um ágio de 303 por cento sobre o preço mínimo fixado para o leilão. Em retorno, o Itaú levou, além da complementaridade de atividades financeiras, um ativo de 6,6 milhões de reais, mais 239 agências e 551 mil clientes. O Banco do Estado de Goiás, com ativos totais de 1,3 bilhões de reais e 420 mil clientes, foi comprado por 665 milhões de reais. Na época, o estado de Goiás estava em franco crescimento, principalmente na área agroindustrial. Além disso, a transação rendeu ao Itaú um acréscimo de 149 agências, incluindo postos de atendimento, no estado de Goiás, região em que a instituição tinha pouca presença.

Fachada do "Itaú Personnalité" em Belo Horizonte

Entre estes negócios, também o Banco Itaú fez um movimento inverso à desnacionalização que ocorria no setor bancário na época, comprando bancos estrangeiros, além de representar uma estratégia de marketing para atender a um público (nicho) específico. Em 1995, foi o Banco Francês e Brasileiro, do qual herdou a marca Personnalité – que funciona como uma unidade de private banking. Em 1998, a compra do Banco Del Buen Ayre, incorporado ao Itaú Argentina, atual Itaú Buen Ayre, reforçou a atuação do Itaú Holding Financeira no Mercosul.

Em dezembro de 2002, houve a aquisição de 96 por cento do antigo Banco BBA-Creditanstalt (que tinha, como sócio minoritário, um grupo austríaco) por 3,3 bilhões de reais, liquidada financeiramente em fevereiro de 2003 – levando junto os

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