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Amtropologia Da Cultura Brasileira

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Por:   •  22/3/2014  •  337 Palavras (2 Páginas)  •  339 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

JORNALISMO 4º SEMESTRE

ANTROPOLOGIA DA CULTURA BRASILEIRA

PROFESSORA VIVIAN DA VEIGA SILVA

Campo Grande, 21 de novembro de 2011.

O artigo Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole na metrópole, de José Guilherme Cantor Magnani, faz parte do livro Na Metrópole – Textos de Antropologia Urbana, lançado em 1996 pela editora EDUSP.

Nesse texto, Magnani passa para uma outra ótica da Antropologia, pouco abordada até então, que é o estudo de grandes concentrações urbanas. Para isso o autor traça um paralelo entre a antropologia evolucionista e a contemporânea.

A perspectiva evolucionista, onde se originou os estudos antropológicos, tinha como seu objeto de estudo os povos considerados “primitivos” ou “atrasados” em contraposição com as civilizações “modernas” (européia) e acabou sendo excedida pela pesquisa de campo, que busca outras áreas de investigação. A diversidade cultural, preocupação inicial, não é abandonada, mas a busca pelo significado do desconhecido torna-se o mais novo objeto.

O homem civilizado e as sociedades complexas, com suas enormes diferenças culturais, sociais e econômicas, tornam-se mais aberta à observação e ao estudo. São Paulo, pela “procedência de seus habitantes, a riqueza de suas tradições culturais, a variedade de seus modos de vida, e por conseguinte, a infinita possibilidade de trocas e contato”, é o objeto analisado por Magnani. (1996, p. 3)

Estudos antecedentes são citados pelo autor, como o de Ferdinand Tönies, Georg Simmel e Marx Weber, apresentando várias abordagens sobre a transição da forma mais simples da pequena cidade para a complexa metrópole industrial, que ocorreu na mesma transição da “base de troca” para o capitalismo. Esses autores já usavam como base de estudo grandes cidades, mesmo na época em que viviam, depois das revoluções de 1848 na Europa.

Os objetos de estudo como índios, negros, camponeses e favelados, antes minorias, agora se tornam “os novos atores políticos”. A realidade muda e os temas centrais passam a ser os moradores de São Paulo, estratégias de sobrevivência na metrópole, religiões populares, cultura e festas populares, lazer e entretenimento, movimentos sociais e representações políticas.

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