Aprender Antropologia

1. REFERENCIA

LAPLANTINE, Franções. Aprender Antropologia. Editora brasileira. São Paulo. 2000.

2. INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZADORA

O texto “A figura do bom selvagem e do mal civilizado”, mostra uma visão do selvagem, que por mais que não tenham a mesma cultura e os mesmo modos dos europeus, não deixam de ter o seu fascínio.

Essa obra mostra como o selvagem pode viver em melhor harmonia, enquanto o civilizado vive o momento corrido e estressante da indústria.

3. RESUMO DA OBRA

O texto se inicia falando como o ser primitivo, ao que era chamado os nativos, que mesmo sem escrita, sem tecnologia, sem Estado, poderiam ser seres felizes.

Foi após o Renascimento e durante o romantismo que a visão de que se tinha do selvagem começa a mudar, ele não é visto mais com um ser mau, começa a se figurar um índio (nativo) de forma esbelta, humilde e que vive bem mais que os europeus.

Levy reflete sobre a comparação do índio e do povo civilizado, fazendo um elogio ao modo em que os nativos viviam, e uma critica ao modo de vida do seu próprio povo, dizendo que eles são na maioria das vezes cruéis. Os nativos de acordo com Lévi deveriam se considerar bárbaros pela sua maneira de viver sem regras sociais iguais aos civilizados, mas que eles são mais felizes e mais gentis por isso, por não ter essa pressão social, industrial e cultural, na que ele vive.

Todo o convívio que se teve observando a maneira de vida dos nativos foi visto também suas terras, onde era considerado lugar de paz, e as belas paisagens.

De acordo com o autor, o nativo passa a ser admirado, inclusive as suas terras, consideradas local de paz. Dai se ver que o progresso nem sempre é bem visto, já que a partir dele foi deixado de lado a natureza, o ambiente natural, e o individuo passou a viver mais na solidão, no anonimato.