Após a Segunda Guerra Mundial
Seminário: Após a Segunda Guerra Mundial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: estreladosangue • 5/11/2013 • Seminário • 363 Palavras (2 Páginas) • 238 Visualizações
Após a Segunda Guerra
Após a segunda guerra, os EUA haviam se tornado uma potência global e para conseguir manter sua hegemonia, deveriam ter adotado uma postura internacional que conciliasse seus interesses com o bem estar de outros países. No entanto, os Estados Unidos usufruíram de sua condição de potência militar e econômica para impor atitudes políticas e econômicas, que visassem somente seus interesses, a países mais fragilizados. Essa política externa colaborou para um acúmulo de ressentimento em todo mundo, que culminou nos atentados a Nova York do dia 11 de setembro de 2001.
Durante a Guerra Fria, os EUA planejavam cuidadosamente como moldar o mundo do pós-guerra, objetivando somente a construção de mercados para seus produtos manufaturados. O plano Marshall cuidava para que os países lesados pela guerra se reconstruíssem de maneira bem especifica. Primeiramente, principalmente nos países da Europa Ocidental, deveria ocorrer uma dominação por parte das empresas, que se relacionariam economicamente com os Estados Unidos, e o enfraquecimento dos sindicatos e setores sociais, com o peso da reconstrução depositado inteiramente sobre as classes pores trabalhadoras. Combinado à isso, no plano político, contiveram a resistência antifascista com a instalação de fascistas e ex-colaboradores nazistas no topo de ditaduras brutais e corruptas.
A política externa para os países subdesenvolvidos consistia na contenção do ultranacionalismo e total subordinação de suas economias. Em 1950, a maior preocupação política externa norte americana era a proteção das matérias primas da América Latina. Para realizar essa proteção os EUA deveriam evitar que os ultranacionalistas chegassem ao poder, uma vez que regimes nacionalistas buscariam atender às exigências populares de elevação imediata dos baixos padrões de vida das massas e à produção de bens que satisfizessem suas necessidades básicas. Considerando que esses regimes poderiam implementar um maior protecionismo de mercado e poderiam diversificar sua produção interna, os norte americanos fizeram alianças com os militares e derrubaram direta ou indiretamente muitos governos parlamentaristas, impondo ditaduras brutais. Assim ocorreu na Guatemala (1954 e 1963), na República Dominicana (1963 e 1965), no Brasil (1964) e no Chile (1973). Outra intervenção muito mais sutil se deu via FMI, que mantém um sistema insustentável, a longo prazo, de pagamento de dívidas externas pelos países em desenvolvimento.
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