Arquitetura E Revolução Industrial
Exames: Arquitetura E Revolução Industrial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessica08888 • 24/4/2014 • 802 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
O desenvolvimento de novos materiais e métodos de construção permitiam novas soluções, criavam novos padrões, novos problemas, e sugeriam simultaneamente novas formas.
Em um nível mais profundo a industrialização transformou os padrões de vida e levou a proliferação de novos edifícios: estações de trem, casas suburbanas, arranha-céus, para os quais não havia precedentes. A industrialização também gerou novas estruturas econômicas e centros de poder. Desloca a patronagem da arquitetura da igreja, estado e aristocracia para as aspirações da nova classe media. Outro aspecto do mito progressista por trás da concepção da arquitetura era a crença em uma sociedade justa e racional. Além disso, as correntes de pensamento arquitetônico estavam preocupadas com a possibilidade de se criar formas que não fossem pastiches de estilos passados, mas expressões genuínas do presente. A noção de arquitetura moderna implicava em uma série de diferentes atitudes quanto à gênese da forma.
Progresso era, no séc XIX, uma importante ferramenta ideológica nas mãos dos políticos, reformadores sociais e industriais. Chegou a superar a própria religião como um sistema de valores. Marx chamou a religião do ópio do povo, mas nunca qualificou sua crença no progresso da mesma forma. O progresso era sinônimo de novo e bom, maior e melhor: um desejo de vitória sobre as forças conservadoras da natureza, um processo natural aquém da evolução da vida.
Em 1909, Walter Gropius já se preocuparia com a pré-fabricação na arquitetura. Mas ele jamais levaria em conta uma industrialização total como a dos veículos, preferindo satisfazer as necessidades de um público variado. Pensava na industrialização dos elementos constitutivos da edificação.
"A idéia de uma industrialização da construção das casas não pode se realizar sem que cada projeto utilize os mesmos elementos construtivos, de maneira a permitir uma fabricação em série que seja rentável e menos custosa para o uso. É justamente a variedade entre os elementos que permitem satisfazer o desejo público: dar à casa um aspecto pessoal".
Em 1927 podemos encontrar uma casa individual pré-fabricada com estrutura metálica leve, montada à seco na Exposição do Werkbund em Stuttgart. No período de 1943 a 1945, Gropius fabricou nos EUA, juntamente com Wachsmann, o "Sistema Empacotado de casas" que permitia a ampliação ou a redução das casas.
Elementos repetitivos e conexões estandardizadas caracterizavam uma aproximação sistemática do design, que implicava hierarquia na organização dos componentes mais do que formas compositivas.
INFRA- ESTRUTURA
O grande desenvolvimento das indústrias vai demandar espaços mais amplos e a prova de fogo. A madeira vai ser paulatinamente substituída pelo ferro na construção desses galpões. Em vários países da Europa a ênfase na utilização e no desenvolvimento do ferro vão gerar tratados e estudos dedicados a esse tipo de material. Um desses centros era a École Polytechnique, que evoluiu os conceitos de sistemas modulares, tentando estabelecer uma conexão entre a utilização de formas clássicas associada à versatilidade aplicada frente às exigências sociais.
Os primeiros grandes recintos permanentes fechados foram as estações ferroviárias construídas na segunda metade
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