TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

As Terras de São Domingos Devem Pertencer aos Negros.

Por:   •  5/7/2015  •  Resenha  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  204 Visualizações

Página 1 de 5

Texto Aquino

Fichamento

Haiti

As terras de são Domingos devem pertencer aos negros.

Tem-se a ideia de que como vingança, após a independência em 1804, um europeu jamais viria a por os pés nos territórios, como líder ou dono de algo ali, o território de São Domingos, agora viria a pertencer aos donos que de fato conquistaram esse território com o suor de seus rostos, ou seja, aos negros.

Porém, o processo de independência não se deu com substancial facilidade. Passaram a haver rebeliões escravas com certa frequência, sobretudo a partir de 1791. A ideia principal era chegar a todos os territórios e acabar com os brancos sem distinção de idade ou sexo apenas destruir os brancos.

No inicio as rebeliões ainda desorganizadas, não tinha claro a ideia de tornar-se livre da metrópole, porém ideais políticos e sociais se aplicavam visivelmente.

México

No México a independência se fez por uso de uma intensa instabilidade politica e social.

 O movimento de independência partiu da Capital, que se mantinha afastada de ligações com as zonas rurais. Por conta da atividade mineradora, ou seja, algo bastante centralizado impossibilitaria que regiões menores desafiassem o poder central, o que viria a explicar o porquê que posteriormente algumas áreas se fragmentaram tornando outros estados.

As guerras de independência tiveram como efeito a devastação das propriedades agropecuárias, o abandono das minas de prata e a fuga da mão de obra.

Como no período colonial, o México de certa forma autossuficiente para suprir com as necessidades alimentícias da população, com o declínio da mineração essa agropecuária passou a ser a fonte de renda, oque prejudicou em muito a economia dos pais, tendo em vista, o baixo valor se comparado à mineração, a exportação de produtos de fontes primárias.

Para se estabelecer a ordem econômica, medidas como a expropriação da população indígena de seus territórios fazendo com que se tornassem uma massa camponesa dependente das grandes propriedades fundiárias.

Durante a árdua luta anticolonial de 1810 a 1821, as propriedades rurais foram devastadas, mas não loteadas, e a decisão da elite em por fim aos controles espanhóis eliminou qualquer possibilidade de reforma agrária. A legislação republicana transformou as propriedades religiosas em terras publicas, e os territórios indígenas em amplas propriedades privadas.

A construção do estado passou por constantes disputas com a presença do pensamento conservador e com os adversários que propunham medidas liberais.

Na década de 1830, o governo liberal tentou propor iniciativas para o desenvolvimento econômico nacional, o que acabou falhando por conta da forte oligarquia tradicional que tinha em suas mãos, poucas mãos, as grandes propriedades rurais, não tendo suficiente interesse em investir em medidas tecnológicas.

A riqueza o Estado se encontrava na terra, e ao mesmo tempo em que possuíam controle sobre grande parte do território os grandes latifundiários eles empenhavam também controle sobre força de trabalho.

Com influencia do pensamento modernizante proposto pelos liberais as terras indígenas e as que pertenciam à igreja passaram a ser de domínio da elite urbana, porém a estrutura de grandes latifundiários só se fortaleceu.

A burguesia local, que estava diretamente ligada aos interesses dos ingleses, passou a sofrer constantes crises a partir do declínio da mineração, a baixa nos preços de algodão, e de outras culturas tropicais junto do açúcar, fruto dos conflitos napoleônicos que aconteciam no território importador atingiu fortemente esse sistema mercantil.

Já a pequena burguesia urbana, integrada por profissionais liberais, pequenos comerciante, artesãos e funcionários, eram os que mais se opunham ao domínio de grandes extensões de terra nas mãos de poucos, sobretudo da igreja.

Porém como já era de se esperar, quem mais sofre os efeitos do falho sistema econômico do México, fora sem duvidas à massa da população formada pelos camponeses (indígenas e mestiços). Tendo em vista que o tipo de crescimento econômico empreendido pelas classes dominantes no México tirou o camponês à faculdade de decidir como utilizar a sua própria terra. Sendo assim foram as grandes vitimas do processo de capitalista do México rural.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.1 Kb)   pdf (69.5 Kb)   docx (13.1 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com