Atenas E Esparta

Principais características de Atenas

Cidade estado grega, baseada em uma democracia elitista. Formou a liga Delos para proteger a Grécia contra invasões persas, criando assim uma estrutura poderosa. Tornou-se líder, cobrando impostos de outras cidades e se fortaleceu economicamente.

Atenas se destacou principalmente por seu legado sócio-cultural, de onde surgiram grandes filósofos. Sob o ponto de vista econômico, os atenienses aproveitaram de sua posição geográfica para desenvolver um intenso comércio marítimo com as colônias estabelecidas no Mediterrâneo e na Ásia Menor e foi recordista em número de escravos.

Em Atenas, a educação era um privilégio destinado àqueles que possuíam condição para pagar pelos serviços de um professor particular. Os atenienses procuravam realizar um equilíbrio entre o corpo e a mente de cada indivíduo.

A sociedade ateniense era dividida em três grupos: cidadãos, metecos e escravos. Os cidadãos eram os proprietários de terra e o grupo mais poderoso; os metecos eram os estrangeiros que se envolviam com o comércio e artesanato; e os escravos não tinham direito político, assim como as mulheres.

Com relação ao papel ocupado pelas mulheres, os atenienses acreditavam que uma mulher não deveria se intrometer no mundo masculino, ficando a ela reservada as atividades ligadas ao lar.

Tinham um comércio ativo. Exportavam vinho, azeite e artesanato e importavam cobre, ferro e trigo.

Principais características de Esparta

Cidade estado naturalmente guerreira, militarista. Era totalmente diferente de todas as cidades da época. Esparta parecia mais um acampamento militar do que uma cidade. A principal característica dos espartanos era o seu caráter essencialmente militar.

Possuía o melhor exército, mas nem sempre as melhores estratégias. Toda sua vida girava em torno da guerra, se juntou a Atenas para proteger o território grego dos persas, porém foi dominado por Atenas. Criou a Liga do Peloponeso com o objetivo de desbancar Atenas de seu imperialismo.

Aos sete anos, os meninos passavam a pertencer ao Estado e eram educados para a guerra, se desobedecessem eram punidos.Toda essa submissão causava transtornos entre as famílias, pois o cidadão espartano servia ao exercito ate os 60 anos.

Em Esparta, a grande disponibilidade de terras e a aversão aos estrangeiros propiciaram uma atividade agrícola autossuficiente e um comercio bastante restrito.

A sociedade espartana era agrária, patriarcal, aristocrática, estrutura social rígida e eugênica (não se admite defeitos físicos nos cidadãos). Seu comércio era realizado pelos estrangeiros e a base de sua produção era servil e sua economia era baseada na Agricultura.

Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:

- Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.

- Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.

- Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.

Os espartanos viam na educação uma importante etapa para que o cidadão interiorizasse os valores militaristas e o rigoroso treinamento