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Por:   •  16/2/2014  •  Ensaio  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  332 Visualizações

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Como você já estudou, a tira ou quadrinho é um gênero que utiliza o tipo narrativo em sua composição. Por isso, podemos identificar nele tanto os elementos quanto as partes de uma narrativa, isto é, sua estrutura. Na tira de Iturrusgarai, quanto à estrutura narrativa, é incorreto afirmar:

Escolher uma resposta.

a. A complicação não aparece de forma explícita, mas é inferida da fala do 2º quadrinho “Você não vai nem olhar o imóvel”

b. A afirmativa “O clímax se confunde com o desfecho, pois o último quadro só mostra como a história terminou, sem mostrar o que levou a esse desfecho” é uma das verdadeiras.

c. O clímax se confunde com o desfecho, pois o último quadro só mostra como a história terminou, sem mostrar o que levou a esse desfecho

d. A apresentação é realizada por meio da linguagem não-verbal já no 1º quadrinho, em que o leitor percebe que se trata ou de dois colegas no ambiente de trabalho ou de chefe e empregado

e. O desfecho mostrado no último quadrinho aparece logo em seguida ao clímax, que pode ser inferido da fala “Eles mostram a foto da maquete”

Question 3

Notas: 1

Textos para as questões 3 e 4:

Texto 1 (relato)

“Em 1950, ninguém tinha TV em casa na rua Henrique Dias. Os primeiros aparelhos de televisão estavam chegando ao Brasil e custavam muito caro. Eu escutava no rádio todos os jogos do São Paulo e até os do Corinthians, por causa do tio Constante.

Uma vez, meu tio Odilo prometeu me levar ao estádio do Pacaembu para ver o São Paulo se eu me portasse bem. Virei santo naquela semana de espera interminável. A rua inteira sabia que eu ia assistir a São Paulo versus Nacional, um time fraco escolhido a dedo pelo tio Odilo para não desiludir meu coração são-paulino.

Gostei do amendoim embrulhado em canudo de papel, achei lindo o verde do gramado, as cores dos uniformes e o estrondo dos foguetes, mas os jogadores me decepcionaram um pouco, apesar de ganharem por dois a zero.

Pelo rádio o jogo era mais emocionante: ‘Teixeirinha mata no peito, baixa na terra, passa por um, por dois, invade a área, fulmina e é gol!’ Na minha imaginação infantil, aquele homem que matava no peito, invadia e fulminava tinha superpoderes. O gol do locutor reverberava em meus ouvidos, longo, interminável: gol do São Paulo! Quanta alegria!

No campo era menos emocionante, os jogadores de carne e osso erravam passes, chutavam para fora e perdiam gol cara a cara, exatamente como nós fazíamos na porta da fábrica.” (Adaptado de: VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, Coleção Memória e História.)

Texto 2 (depoimento)

Eu tive uma infância maravilhosa, com muita pipa, futebol e caçada. Tão boa que às vezes parece que foi num outro mundo, numa outra cidade. E foi aqui mesmo em São Paulo, ali no Brooklin. Eu queria muito que meus fi lhos tivessem uma infância igual. Mas não anda fácil. Hoje se fala muito em criatividade, mas criativo a gente tinha

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