BRÁS CUBAS
Resenha: BRÁS CUBAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thais016 • 18/11/2014 • Resenha • 335 Palavras (2 Páginas) • 166 Visualizações
Filho de João Pires Cubas e de Isabel Nunes, chegou ao Brasil no ano de 1531 com a expedição de Martim Afonso de Sousa, fundador da vila de São Vicente.
Em 1536 recebeu sesmarias na recém-formada Capitania de São Vicente, onde desenvolveu a agricultura da cana-de-açúcar e montou engenho de açúcar.4 Chegou a ser o maior proprietário de terras da baixada santista, fundando um porto, uma capela e um hospital4 - a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos (1543),3 que dariam origem à vila, atual cidade de Santos.2
Sendo o porto de Santos mais bem localizado que o de São Vicente, Brás Cubas foi o responsável pela transferência do porto da Ponta da Praia para o centro, nas cercanias do Outeiro de Santa Catarina.
Capitão-mor de São Vicente (1545), em 1551, foi nomeado por D. João III Provedor e Contador das rendas e direitos da Capitania; no ano seguinte, fez erguer o Forte de São Filipe da Bertioga na ilha de Santo Amaro.4 Teve participação destacada na defesa da Capitania contra os ataques dos Tamoios, aliados aos franceses. Mais tarde, por ordem do terceiro Governador-geral Mem de Sá, realizou expedições pelo interior em busca de ouro e prata. Teria chegado até à chapada Diamantina no sertão da Bahia.
Suas tentativas de escravizar os indígenas resultaram numa revolta que acabou por determinar o surgimento da Confederação dos Tamoios, que só pôde ser parcialmente contida pela atuação dos padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta.
Ao falecer, era fidalgo da Casa Real e um dos homens mais respeitados da Capitania. O título de Alcaide-mor da vila de Santos passou a seu filho, Pero Cubas.
Em seu epitáfio está registrado que descobriu "ouro e metais em 1560". Em 1578, aliás, era corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata na Capitania, segundo um súdito inglês residente em Santos.
Não tem nenhuma relação com o personagem homônimo de Machado de Assis, apesar do personagem fictício referir-se ao Brás Cubas histórico no início da obra Memórias Póstumas de Brás Cubas.
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