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Bernard Tschumi

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Por:   •  20/11/2014  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  509 Visualizações

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Fichamento: BERNARD TSCHUMI: CONCEPÇÃO E EXPERIÊNCIA DO ESPAÇO

➢ Bernard Tschumi faz uma análise dos três princípios vitruvianos da arquitetura: comodidade, estabilidade estrutural e beleza. Com base em seus princípios, defende a hipótese que a materialidade arquitetônica não reside na estrutura nem nos materiais empregados, e sim em seus sólidos e vazios, em suas articulações e colisões.

➢ Tschumi refere-se a utilitas aferindo aos eventos como autônomos, porém inseparável dos espaços que o abrigam.

➢ Para ele “ a natureza da arquitetura nem sempre se encontra na construção. Eventos, desenhos, textos expandem as fronteiras de construção socialmente justificáveis”, o qual tal afirmação e suas hipóteses se contrapõe á fixidez vitruviana.

➢ Sua defesa consiste na heterogeneidade arquitetônica, rompendo com os preceitos do modernismo e todo seu discurso sobre a lógica da forma.

➢ Tschumi reforça a função como importante premissa para de projetação que irá alimentar o espaço, de outro modo, a arquitetura se torna vazia. Destaca ainda, que o evento interrompe a repetição, regularidade e monotonia.

➢ Sendo o evento entendido, como o espaço e seu uso, sua relação entre proposta arquitetônica e sua experiência estética devem ter a mesma importância, não havendo relações hierárquicas.

➢ Tschumi fundamenta o conceito dialético do movimento entre espaço e corpo, segundo suas investigações acerca da dualidade entre dialética espaço/experiência estética a relação de causa e efeito pode causar tanto o prazer quanto a violência da insatisfação, deste modo o espaço e sua arquitetura é responsável pelo prazer do espaço dialeticamente instituído pelo prazer conceitual e prazer da experiência corporal.

➢ Sobre a geometrização da forma, Tschumi não defende o abandono da regularidade geométrica, mas alerta para o fato de que a ordem não deve ser justificativa para imitar ordens passadas.

➢ Tschumi defende fielmente sobre o princípio da arquitetura ir além do prazer da geometria, e que deve enfatizar o prazer das experiências corporais porém isso demanda abandonar as expectativas sociais acerca da arquitetura.

➢ A conceituação segundo Tschumi da “pirâmide” e do “labirinto”, se destaca pela sua oposição uma a outra, a qual a pirâmide é a concepção espacial e o labirinto é a experiência estética do espaço real. A função entre “pirâmide” e “labirinto” mediado pela imagem se torna a pouco arquitetônica.

➢ Tschumi cita o pré-conceito que a arquitetura trás consigo, e que é necessário sair superar essa prisão da linguagem da arquitetura.

➢ Para Tschumi, se o ato de construir tem uma relação com a utilidade, a arquitetura não o tem necessariamente. Pensamos diferentemente em relação a isso, ao nosso modo de ver, a arquitetura está sempre relacionada a sua funcionalidade.

➢ Tschumi fala que a necessidade da arquitetura pode muito bem estar em sua desnecessidade. Isso faz com que a desnecessidade seja sua função.

➢ A ausência de significado quer dizer pluralidade semântica

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