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Breve Historia Das Embalagens

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Por:   •  18/2/2014  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  626 Visualizações

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No princípio da sua história, a existência da embalagem encontra justificação numa série de funções estruturais de entre as quais podemos salientar a que, habitualmente é considerada a sua função básica: conter fisicamente algo.

Na verdade, a necessidade sempre fomentou a evolução e o desenvolvimento. Assim, quando o Homem sentiu necessidade de armazenar água e alimentos, serviu-se, entre outras coisas, de conchas, de folhas, de bambus e de cascas de coco. Mais tarde, com o desenvolvimento da habilidade manual, o Homem passou a fabricar os recipientes, dessa forma surgiram as tigelas de madeira, as bolsas de pele, os cestos de fibras naturais e, posteriormente, os vasos de argila.

Todavia, a origem da embalagem reporta-nos ao Egipto e remonta a muitos anos antes de Cristo em que ervas entrelaçadas ou tecidas, cujo fabrico já remonta a 1500 a.c., tiveram grande importância na economia daquele país.

As navegações, os descobrimentos e as novas rotas marítimas e comerciais deram início ao comércio à escala global, exigindo o desenvolvimento de embalagens mais resistentes e que conservassem por mais tempo os produtos. O barro, o tecido e a madeira eram os materiais mais utilizados. O Homem deparou-se com dificuldades devido à falta de materiais e de tecnologias que permitissem a criação de embalagens mais eficientes, já que as técnicas de trabalho do metal e do vidro só se viabilizaram mais tarde, tal como as técnicas de conservação de alimentos.

No séc. XVI a embalagem já aparecia associada a uma marca e era identificada com rótulos, geralmente escritos à mão. Só em 1830, após a invenção da máquina de fazer papel e da litografia é que se assistiu à impressão a cores. Anos mais tarde tal facto viria a contribuir para o desenvolvimento da arte gráfica fazendo aumentar o poder de atracção das embalagens, facto que, na época, seria absolutamente inimaginável.

Com a revolução industrial as máquinas mudaram o conceito de tempo e da escala de produção surgindo um novo conceito, e uma nova forma de abastecer as populações: a embalagem.

Contudo, tal não se verificou de imediato, pois como refere Retorta (1992), no tempo da actual geração dos 50 anos “ o leite [era] vendido à porta, transportado numa espécie de talha portátil em metal, e a manteiga que se oferecia em grandes tigelas nas mercearias do bairro” [1]era vendida em pequenas porções. Uma simples folha de papel enrolado em forma de cone, um pacote ou mesmo um pedaço de jornal, bastavam ao merceeiro para embrulhar o produto vendido.

Em 1930 Michael Kullen, sem o saber, deu um grande impulso ao desenvolvimento da embalagem para reduzir os custos, eliminou os balconistas e fez com que os consumidores retirassem, eles mesmos, as embalagens nas prateleiras, o que obrigou a uma profunda alteração nos rótulos das embalagens. Estas tiveram de assumir as tarefas de informar o consumidor e de vender o produto.

Depois da segunda guerra mundial a embalagem sofreu outro grande impulso provocado pela revolução nas residências. Alteraram-se os hábitos e os costumes, nomeadamente com a proliferação

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