CARACTERÍSTICAS DA HISTÓRIA POSITIVISTA E A DEFINIÇÃO DE HISTÓRIA APRESENTADA POR KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS.
Por: thiagovit • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 640 Palavras (3 Páginas) • 1.010 Visualizações
ATIVIDADE DO 2º CICLO DE APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA: CARACTERÍSTICAS DA HISTÓRIA POSITIVISTA E A DEFINIÇÃO DE HISTÓRIA APRESENTADA POR KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS.
GUARATINGUETÁ
2013
- Quais são as características da História escritas pelos Positivistas?
R: As características da História escrita pelos positivistas, elaborada por Auguste Comte, chamada de lei dos três estados são os; Estado Teológico – corresponde a Antiguidade; os fenômenos são explicados por meio das vontades de agentes sobrenaturais. O Estado metafísico – corresponde á época Medieval; os fenômenos passam a ser explicados por meio de entidades ocultas ou abstratas. O Estado Positivo – Corresponde a tempos modernos; a explicação dos fenômenos dá-se por meio de experiências demonstráveis, fazendo-se uso do raciocínio e da observação.
Contudo, os positivistas acreditavam que era possível reconstruir os acontecimentos do passado tal como eles ocorreram, bastava somente remeter-se aos testemunhos contidos nos registros deixados no passado. Consideravam ainda, que as fontes eram dotadas de neutralidade, não sendo necessária a preocupação com a autoria e intencionalidade de quem a produziu. Porém, as características positivistas eram semelhantes à forma de fazer História dos Metódicos, poisnos dois modelos, o Historiador não tinha a preocupação de interpreta-lo, porque a explicação dava-se por meio de experiência demonstráveis, utilizando à observação e o raciocínio. Mas, há uma diferença entre ambas muito importantes, o seu referencial teórico; enquanto no Positivismo utiliza-se como referência a teoria de Auguste Comte, no Metódico utiliza-se a teoria de Leopold Von Ranke.
- De que maneira os estudos realizados por Karl Marx e Friedrich Engels contribuíram para provocar mudanças na forma de pensar e produzir a história?
R: Os autores Marx e Engels foram os que deram um novo ingrediente ideológico para os Levantes populares de 1848, denominado comunismo. Em Manifesto do Partido Comunista, publicado em 1848, os autores, Marx e Engels (1993, p. 66), diziam o seguinte:
A história de toda sociedade até hoje é a História de lutas de classes [...] Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestres e companheiros, numa palavra, opressores e oprimidos, sempre tiveram em constante oposição uns aos outros, envolvido numa luta ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou sempre ou com uma transformação revolucionária de toda sociedade, ou com o declínio comum das classes em luta.
Portanto, sua teoria afirmava que toda a história humana é resultante da luta de classes; as classes em disputa são, na concepção marxista, o motor da História. Com isso Marx passou a dedicar-se profundamente na pesquisa sobre a organização do sistema capitalista, onde desenvolveu conceito chamado de materialismo dialético, em que há uma tese em decadência, fazendo emergir pelas próprias contradições da tese uma antítese.
Os autores acreditavam que as suas contradições fariam emergir uma classe social revolucionaria que destruiria o Capitalismo e faria emergir um novo sistema social chamado “comunismo”, em que as classes sociais não mais existiriam e haveria uma igualdade social na distribuição dos bens produzidos pela sociedade. Então se pode dizer que suas teorias ajudaram muito na forma de pensar e fazer história, pois Marx e Engels criaram um novo método de estudo das relações humanas no tempo e uma teoria de intervenção politica revolucionária de grande influência no século XX.
Segundo Fontana (1998):
O materialismo Histórico e dialético não podem ser desmembrados, visto que ambos fazem parte de um todo que Marx e Engels pretendiam criar para dotar a classe operária de um arsenal teórico próprio para lutar contra burguesia, na sua tarefa histórica de derrubar o sistema Capitalista.
Enfim, seus estudos foram de total importância, pois contribuíram para mudança da forma de fazer História e na forma de pensar das classes sociais, fazendo com que a classe operária fossem em busca de melhores condições de trabalho e vida.
REFERENCIAS:
PEREIRA, Reginaldo de Oliveira; TORELLI, Leandro Salman. Metodologia da História I. Batatais: Claretiano, 2012. Unidade 3.
PEREIRA, Reginaldo de Oliveira; TORELLI, Leandro Salman. Metodologia da História I. Batatais: Claretiano, 2012. Unidade 4.
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