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Capitalismo

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Por:   •  3/3/2015  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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Com o capitalismo a ciência se tornou o foco de debates que argumentavam que a vida moderna só poderia ser entendida sob a visão dos métodos científicos. A razão, então, passou a ter a ciência como base, afastando-se da religião. Com as transformações implantadas pelas Revoluções Industrial e Francesa, fez-se necessária a implantação de um tipo de educação que, através das instituições escolares, formasse novos indivíduos adaptados à nova ordem mundial que substituiu a religião pela razão. Era papel de a educação afirmar a ideia do “novo cidadão moderno”, divulgada por meio do ensino laico, rompendo assim com a Igreja, fazendo com que as pessoas adquirissem autonomia proveniente da razão. Com isso surgiu a escola, instituição responsável por esse novo modelo educacional. Com o capitalismo consolidado, a escola traduzia as ideias educacionais exigidas pela nova ordem da sociedade. A escola deveria preparar pessoas para a vida em sociedade e desenvolver nelas suas aptidões. A dinâmica da organização capitalista social fez surgir contradições em seu processo de desenvolvimento. Tal evolução contraditória gerou períodos de desequilíbrio. Nesse contexto são inseridas a educação e a educação escolar, uma vez que a sociedade é uma situação educativa e a interação entre os indivíduos é condição de educação. Surgiram divergências teóricas e metodológicas e, com isso, a exigência de um novo indivíduo moldado aos valores da emergente sociedade capitalista consolidada a partir do século 19. Todas as dimensões da vida humana (econômica, política, social, científica, cultural e educacional) foram e continuam sendo revolucionadas pela sociedade industrial. A contribuição da Sociologia é essencial para o entendimento da sociedade capitalista; ela se organiza com a instalação do capitalismo e se ocupa em explicar o sistema nas dimensões social, política e econômica. Porém, seus principais pensadores têm concepções de educação divergentes, possibilitando assim, diferentes visões sobre o papel social da escola. A Sociologia passa a fazer parte da história da sociedade capitalista a partir do momento que tenta explicá-la através dos pensamentos de Weber, Marx e Durkheim. Esses três autores são considerados clássicos da Sociologia por colocarem em suas obras, elementos básicos para a explicação científica de fenômenos sociais. Eles possuem reflexões distintas a respeito da sociedade capitalista como também diferentes pontos de vista referentes à objetividade científica do conhecimento da vida social dos homens. Explorando problemas teóricos e práticos, eles formularam conceitos que explicavam a realidade que historicamente se consolidava. Portanto, quando se pensa em sociedade atual, suas teorias se apresentam como ótimas referências. Quando a sociologia ainda se organizava como ciência, os três pensadores tiveram dificuldades em trabalhar com a tensão entre notar a sociedade como estrutura com poder coercitivo e determinante sobre as ações humanas ou notar o homem como agente gerador e transformador da vida coletiva. Essa tensão entre homem e sociedade foi demarcada com a teoria sociológica dos clássicos, que se orientou por perspectivas distintas. O ponto de partida de Émile Durkheim foi a existência de uma vida coletiva gerida fora e acima das mentes humanas, nesse caso, o peso da sociedade sobre os homens mostra a preponderância de uma

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