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Civilização Fenícia.

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Por:   •  29/5/2014  •  2.503 Palavras (11 Páginas)  •  191 Visualizações

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Fenícia

“A história de um povo comerciante que dominou o mar mediterrâneo e que inventou o alfabeto fonético, seu maior legado.”

Beatriz M.

Cleyson Duarte

Gabriel Castro

Hemily Moura

Jéssica Sthéfany

Maria Vitória

Nicollas Michell

Victória Ramos

Apresentação

Os fatos históricos foram evidências que os antigos e antepassados povos deixaram, não por uma causa, mas sim por acaso, que nos revelam importantes deduções para que possamos estudar esse mar de informações sobre o nosso mundo passado e as pessoas que nele habitaram.

Nesse trabalho você verá todas as informações necessárias para ter uma boa base em um povo da antiguidade oriental que viveu por cerca de 1.500 anos A.C a 100 anos A.C e que serviu de avanço para a humanidade com os seus mais valiosos feitos e invenções.

Os Fenícios

Quem foram?

Fenício vem do termo grego phonios que significa cor púrpura e fora nomeada assim, pois a púrpura era retirada de um molusco muito abundante naquela época; porém, hoje, extinto; chamado de murex, que continha um pigmento púrpuro, que quando transformado em tinta para os tecidos dava a coloração púrpura e para produzir 30 gramas dessa tintura, era preciso usar milhares de moluscos, e por isso só pessoas muito ricas podiam comprá-la. Mas uma vez tingido com ela, o tecido não desbotava.

Viveram e habitaram a parte litorânea do Líbano e sul da Síria no oriente médio entre o monte do Líbano e o mediterrâneo. No início os fenícios desenvolveram sua economia voltada à agricultura, porém por conta de sua localização geográfica próxima ao mediterrâneo (importante local de navegação na antiguidade) e pela falta de espaço e terras para a plantação, os fenícios criaram o seu legado como grandes comerciantes e navegadores.

A política e a sociedade fenícia.

Durante toda a sua história, a fenícia não teve uma unidade política, ou seja, não conseguiu organizar um estado. A região era organizada em cidades-estados independentes. As mais conhecidas e que tiveram seus períodos de hegemonia eram Tiro, Biblos, Sídon e Ugarit. Existia certa rivalidade entre as cidades, mas a comunicação entre elas era dificultada, por conta das cadeias de montanhas que existia ao longo da costa. O tipo de governo existente na época era a talassocracia, em que era a elite marítima-comercial que dominava a política das cidades-estados. O chefe do poder político, que era o rei (algumas cidades adotaram a monarquia), era limitado por um conselho de comerciantes e armadores (construtores de barcos). A base da pirâmide era composta por artesãos e comerciantes pobres, pequenos latifundiários e escravos.

O Comércio e a navegação.

Os fenícios eram conhecidos em todo lugar, por sua grande capacidade de alcançar os maiores lucros com suas mercadorias, mas afinal como eles desenvolveram este comércio marítimo de tanta eficiência? Com uma vasta floresta de cedro, uma árvore cuja madeira é leve e resistente, criaram ótimos barcos para armazenar milhares de mercadorias e leva-las às civilizações vizinhas. Os fenícios desenvolveram técnicas de navegação marítima, Como a matemática e a astronomia, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, chegando até as ilhas britânicas para comprar estanho e, de acordo com Heródoto (um grego que foi o primeiro historiador da história baseando-as nas suas poderosas observações e razões cuidadosas) uma expedição fenícia enviada para o mar Vermelho pelo faraó Necho II do Egito, por volta de 600 A.C., chegou até mesmo a circunavegar o continente africano e retornar, passando pelos Pilares de Hércules (o estreito de Gibraltar) três anos depois. Em alusão a este périplo, nos anos 350 A.C. os cartagineses cunharam moedas em ouro com uma imagem no reverso que muitos julgam representar o mar mediterrâneo e a oeste o continente americano, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam. Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, joias de ouro e de prata, estátuas religiosas) à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura).

Após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos (uma das principais cidades-estados da fenícia), foi a vez de Tiro expandir sua rede comercial. Os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Existiam colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante Colônia de Cartago que mais tarde viria a disputar a hegemonia do mediterrâneo com o tenebroso império romano.

O Alfabeto.

Em função dos diversos contatos comerciais que mantinham com diferentes povos, os fenícios sentiram necessidade de um meio prático para facilitar a comunicação. Pressionados por essa necessidade, os fenícios desenvolveram uma das mais fabulosas invenções da história humana: o alfabeto.

O alfabeto fenício era composto por 22 sinais, sendo,

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