Civilização Fenícia - História dos Fenícios
Artigo: Civilização Fenícia - História dos Fenícios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Famotta • 11/3/2014 • Artigo • 730 Palavras (3 Páginas) • 436 Visualizações
Fenícia
Os fenícios foram responsáveis pela formação de uma rica civilização que ocupou uma faixa do litoral mediterrâneo que adentrava o território asiático até as montanhas do atual Líbano. No início de sua trajetória, a exemplo de outros povos da Antiguidade, os fenícios desenvolveram uma economia exclusivamente voltada à agricultura. Contudo, graças ao seu posicionamento geográfico, acabou viabilizando o contato comercial com várias caravanas nômades.
Civilização Fenícia - História dos Fenícios
Os fenícios, chamados sidônios no Antigo Testamento e fenícios pelo poeta Homero, eram um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.
A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro.
Estrutura Social e Política - História da Estrutura Social e Política Fenícia
A Fenícia era formada por um conjunto de cidades-Estado autônomas. Cada cidade tinha um governo independentes, exercido pelos membros da classe aristocrática, composta por ricos comerciantes, armadores e artesãos. De modo geral, o chefe do governo era um rei, cuja função transmitia-se por hereditariedade. Mas a autoridade do rei não era absoluta. Ele a exercia em sintonia com a elite aristrocrática da qual saiam os membros de um conselho de anciãos e de magistrados, conhecidos como sufetas.
Freqüentemente, as cidades fenícias entravam em guerra, disputando entre si novos mercados para seus produtos. Algumas dessas cidades pagavam tributos a povos estrangeiros, para receber, em troca, segurança e tranqüilidade contra os seus rivais do comércio.
Nenhuma cidade fenícia era suficientemente poderosa para impor completamente dominação sobre as demais. No entanto, podemos identificar, em períodos diferentes, cidades mais importantes do que outras.
Desde meados do III milênio a.C., Biblos destacava-se pelo seu movimentado porto comercial, tendo estabelecido relações de comércio com Chipre, Egito e Creta. Por volta da metade do II milênio a.C., Sidon conquistou grande prestígio marítimo e comercial, tornando-se famosa pela exportação de tecidos de púrpura, perfumes, jóias e vasos. Finalmente, do século X ao século VIII a.C., Tiro alcançou a preponderância econômica da Fenícia, comerciando com diversas localidades do Mediterrâneo. Deve-se à cidade de Tiro a fundação da importante colônia de Cartago, no norte da África.
Na maioria das cidades fenícias a posição social dos indivíduos estava diretamente ligada à sua condição econômica e ao papel que desempenhavam. A classe dominante era composta pelos empresários (comerciantes maritmos, donos das oficinas de artesanato, negociantes de escravos) e pelos funcionàrios e sacerdotes
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