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Colombo e a Conexão Transatlântica

Por:   •  18/9/2018  •  Resenha  •  1.426 Palavras (6 Páginas)  •  133 Visualizações

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ALUNO: MATHEUS AUGUSTO NOGUEIRA DE SOUZA

MATRÍCULA: 17.2.3406

7. "AQUELE MAR DE SANGUE" - Colombo e a conexão transatlântica

        No texto de Fernandez Armesto "Aquele mar de sangue" , o autor aborda a vida de Cristovão Colombo de sua infância a "ascensão" como o descobridor da América a partir de um olhar crítico e realista.

        A obra do escritor de fácil leitura, critica algumas concepções que foram criadas ao longo dos anos sobre o navegante, tanto por ele mesmo, como pelos historiadores e o tempo em si que não deixaram tantos vestígios e nem escrituras confiáveis do período. O  espanhol que muitas vezes é retratado pelos livros didáticos convencionais como uma pessoa de espírito aventureiro, inteligente, corajoso e audaz nem sempre, ou melhor, não se sabe ao certo ate que ponto isso pode ser considerado verdade.

        No decorrer da leitura, o autor aborda como foi a infância de Colombo, as fantasias criadas por ele, ligados as literaturas baratas a que tinha acesso e sem fundos científicos que contribuíam para a floração do pensamento do futuro descobridor das Américas ate a aproximação da futura esposa filha de Bartolomeu.

         Toda a história do navegante começa a partir do trabalho de comprar açúcar para uma família de comerciantes genoveses e trafegar entre o Mediterrâneo oriental e a costa africana do Atlântico, essa fato foi primordial para que ele adquirisse suficiente experiência de navegação no oceano observando a latitude e os ventos do leste e do Oeste.

        As incertezas de riquezas nas ilhas do Atlântico em comparação com a qualidade das mercadorias que eram trazidas da Ásia e do oriente, bem como as exigências desatinadas de Colombo, a crença de aquelas águas serem inavegáveis, a dificuldade em manter suprimentos por tempos indeterminados e o calculo que pressupunha o tamanho do mundo, distanciavam ele de patrocinadores para sua expedição no oceano. Ignorando os comentários de que não era possível e nem lucrativo navegar por aquelas águas, o Espanhol passa a estudar o oceano Atlântico e a calcular ao certo o tamanho da terra.

        Depois de muitas tentativas para conseguir alguém que  acreditasse em seus projetos, alguns investidores resolveram financiar a viagem do Espanhol, acreditando que ele poderia encontrar alguma riqueza nessas águas nunca antes navegadas. Após a partida do explorador, segundo o autor, claras evidencias mostravam sua inexperiência  em auto mar ao tentar calcular rotas e se orientar pelos astros, trazendo desconfianças e desconfortos as pessoas que estavam a bordo. Percebendo as dificuldades de Colombo, Martin Alonso convence ele de mudar o curso para o sudoeste, onde esperava que ficava o Japão.

        Após cinco semanas de viagem, no dia 12 de Outubro, um marinheiro que estava no cordame da nau grita, "Terra a vista!" e Colombo, ambiciosamente, alegou que já tinha visto uma luz em terra na noite anterior ficando com o mérito de ter "descobri do a nova terra". Após fazer a descrição dos povos que encontrou ao atracar o navio aos europeus, bem como as plantas medicinas que havia tido contato, comidas e o hábito dos indígenas, além de observar como poderia lucrar com esses ditos inocentes que andavam nus, teve a idéia de civiliza- los e catequiza- los a imagem e semelhança dos espanhóis para que os colonos fossem tanto mestre como seus senhores.

                Acreditando ter descobri a nova terra por um designo de Deus, ao longo dos anos foram aprimorando as técnicas de navegação bem como mapearam as águas do Ocidente, facilitando as futuras comercializações naquela região. O autor ressalta que este foi um grande marco na história marítima, que a partir de então aperfeiçoaram os navios, velas e instrumentos para navegação. Vários foram os motivos dos Europeus em serem os pioneiros em descobrir as novas terras, tais como o acesso fácil ao mar, os ventos que contribuíram para o feito e o esforço dentre os que acreditavam ser capaz navegar por aqueles mares.
        Por si só,  o texto consegue desenvolver a partir de uma leitura descontraída e dinâmica a grande figura um tanto quanto histórica das aventuras de Cristovão Colombo que se imortalizou na humanidade pelos seus feitos e criatividades como pessoa e herói em suas fantasias bem como o aprimoramento da navegação.

10. "O QUARTO MUNDO" - As sociedades indígenas do Atlântico e do continente americano.

        A partir de uma abordagem crítica e esclarecedora da exploração do ocidente depois das navegações feitas por Colombo no oceano Atlântico, o capítulo dez descreve com mais detalhes e precisão a colonização nas Américas.

        Por ser uma leitura mais carregadas de informações pertinentes, existe uma certa dificuldade em assimilar tantos dados de locais diferentes bem como de pessoas e características que o autor nos traz em um só capítulo. "O quarto mundo", assim chamado pelos europeus, era tido como algo inexistente. Quando Cristovão Colombo retornou de sua primeira viagem, ninguém sabia onde realmente ele esteve, incluindo ele mesmo, que acreditou ter chegado em um lugar diferente do qual realmente chegou. Depois das descrições feitas pelo navegante dos povos que encontrou, bem como da vegetação e com a ajuda de geógrafos humanistas se debaterem muito, chegaram a conclusão correta sobre onde ele realmente esteve.

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