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Colonias Francesas

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Por:   •  12/9/2013  •  2.173 Palavras (9 Páginas)  •  831 Visualizações

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Colonias Francesas

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Categoria: História

Enviado por: Luiza 24 dezembro 2011

Palavras: 2453 | Páginas: 10

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ónias até ao século XIX, limitando-se a traficar escravos para as suas colónias nas Caraíbas. No Oceano Índico, os franceses colonizaram a Île Bourbon (actual Réunion), em 1664, Île de France (actualmente Maurícia), em 1718 e as Seychelles, em 1756. Durante o reinado deNapoleão, o Egipto foi também conquistado por um breve período, mas a dominação francesa nunca se estendeu para além da área imediatamente à volta do Nilo.

O verdadeiro interesse da França por África manifestou-se em 1830 com a invasão da Argélia e o estabelecimento de um protectoradona Tunísia, em 1881. Entretanto, expandiram-se para o interior e para sul, formando, em 1880, a colónia do Sudão francês (actual Malie, nos anos que se seguiram ocupando a grande parte do Norte de África e da África ocidental e central. Em 1912, os franceses obrigaram o sultão de Marrocos a assinar o Tratado de Fez, tornando-se outro protectorado.

2. A descolonização

Descolonização é o processo pelo qual uma ou várias colónias adquirem ou recuperam a sua independência, geralmente por acordo entre a potência colonial e um partido político (ou coligação) ou movimento de libertação.

Este processo é geralmente antecedido por um conflito entre as “forças vivas” da colónia e a administração colonial, que pode tomar a forma duma guerra de libertação (como foi o caso de algumas colónias portuguesas e da Argélia), um golpe de estado, em que as organizações na colónia substituem a administração colonial, como aconteceu na formação dos Estados Unidos da América, ou ainda por um processo mais pacífico, em que o partido ou movimento de libertação exerce pressão sobre o governo colonial, seja por petições legais, seja pela organização de manifestações, normalmente com o apoio de grupos de pressão dentro do país colonizador.

No entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou internacionais, quer por verificar que a manutenção de colónias lhe traz mais prejuízos que benefícios, decide por sua iniciativa conceder a independência às suas colónias, como aconteceu com várias das ex-colónias francesas e britânicas. Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência colonial tem privilégios no comércio e noutros aspectos da economia e política com a ex-colónia, podendo esta nova relação tomar a forma de neocolonialismo.

2.1. Antecedentes e breve história da descolonização recente

O crescimento populacional e económico em vários países da Europa e da Ásia (os mongóis e os japoneses) levou a um tipo descolonização, com o carácter de dominação (e, por vezes, extermínio) de povos que ocupavam territórios longínquos e dos seus recursos naturais, criando grandes impérios coloniais. Um dos aspectos mais importantes desta colonização foi a escravatura, com a “exportação” de uma grande parte da população africana para as Américas, com consequências nefastas, tanto para o Continente Negro, como para os descendentes dos escravos, que perduram até hoje.

Esta foi a primeira forma de imperialismo, em que vários países europeus, principalmente Portugal, Espanha, França, a Holanda e a Inglaterra (mais tarde o Reino da Grã-Bretanha), constituíram grandes impérios coloniais abrangendo praticamente todo o mundo. A exploração desenfreada dos recursos dos territórios ocupados, levou a movimentos de resistência dos povos locais e, finalmente à sua independência, num processo denominado descolonização, terminando estes impérios coloniais em meados do século XX.

2.2. Descolonização da África

Quando os estados da Europa no final da Idade Média começaram a "descobrir" a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe ou islamizados, principalmente no norte e ocidente daquele continente, quer de tradição bantu. Os primeiros contactos entre estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de carácter comercial. No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências europeias levaram à dominação política desses reinos, que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885.

No entanto, as duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio económico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, levou as antigas potências coloniais a negociarem independência das colónias.

2.3. A situação política no continente africano

No continente africano, a política das potências colonizadoras teve por base a transferência de funções administrativas para pessoas da própria região. Essas pessoas recebiam educação formal na Europa, onde entravam em contacto com diversas correntes de pensamento político e filosófico. Surgiram, então, as elites coloniais que assumiram posições nacionalistas e desenvolveram um discurso de oposição as metrópoles.

O impacto da Segunda Guerra Mundial foi devastador, porque provocou uma reviravolta nas relações entre nações colonizadoras e povos dominados.

A exemplo da Ásia, a participação das colónias no conflito mundial valorizou ainda o sentimento de identidade nacional. Por outro lado, com o término da guerra, tanto a URSS quanto os EUA passaram a apoiar os movimentos de emancipação, na realidade estas nações queriam ampliar suas áreas de influência.

A colonização deixou marcas profundas no território e na população africana, cuja cultura foi agredida e modificada. A organização social foi destruída sem que as populações afectadas pudessem entender o modo de vida dos povos invasores.

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