Como Nasceu O Rio Amazonas
Trabalho Escolar: Como Nasceu O Rio Amazonas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: evalaiana • 31/3/2014 • 593 Palavras (3 Páginas) • 2.248 Visualizações
Como nasceu o Rio Amazonas
A lua apaixonou-se pelo sol. E, apaixonada como estava, queria se casar com ele. Mas, se o casamento acontecesse, o sol aqueceria tanto, tanto que queimaria todas as coisas existentes, o mundo seria destruído e as lágrimas da Lua inundariam a terra.
Assim, eles não puderam se casar, e cada um foram para um lado.
A Lua, muito triste, chorou um dia inteiro, e suas lágrimas correram pela terra, buscando o mar. Só que o mar não recebeu as lágrimas da Lua, e elas tiveram de voltar. Mas não conseguiram voltar para as montanhas de onde tinham descidos.
Então elas desceram mais uma vez e foram-se, unindo numa imensa correnteza d’água formando assim o caudaloso Rio Amazonas, todo enfeitado de vitórias-régias.
A lenda do boto
O boto é responsável por uma das mais interessantes historias amazônicas.
Contam que existem dois tipos de boto: o preto que salva os náufragos, levando-os para as margens dos rios,e o boto cor-de-rosa.
O boto cor-de-rosa é o duente que se transforma em homem e seduz as mulheres ribeirinhas. Depois, retorna às águas em forma de animal. Atribui-se ao boto a gravidez inexplicável de algumas mulheres e ainda o desaparecimento delas e sua fuga para o fundo do rio.
Dizem que, em noites de festa, transforma em um rapaz alto, claro, forte e bonito. Anda elegantemente vestido, e faz parte da tradição dizer que tem sempre uma espada na cintura.
Ele bebe, dança, seduz as moças nas festas de beira de rio. Porém acaba o encanto, transforma novamente em boto.
O boto preto, segundo dizem, ajuda os náufragos. Ajuda homens e mulheres. Não são poucas as pessoas que, ao escaparem da morte, atribuem o salvamento ao boto.
Papa-figo
O papa-figo é como o bicho-papão: serve para amedrontar as crianças. Ele tem a forma de um mendigo, é sujo, usa chapéu grande para tapar as orelhas enormes e anda com um saco nas costas.
O papa-figo atrai as crianças dando-lhes doces e depois lhes como o fígado.
Cobra grande
É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta
à lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém
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