Conceitos de História
Projeto de pesquisa: Conceitos de História. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: markione • 4/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.769 Palavras (8 Páginas) • 207 Visualizações
pesquisa", "conhecimento advindo da investigação")[1] é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio de registros.
Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas investigações de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
Índice [esconder]
1 Historiador
2 As concepções da História
2.1 As concepções formais da História
2.2 As concepções filosóficas da História
3 Documentos e fontes históricas
4 Periodização histórica
4.1 Pré-História
4.2 História
5 A era cristã e a divisão da História
6 Estudo da História
6.1 Por continente
6.2 Por país
6.3 Por período
6.4 Por campo
7 Ver também
8 Referências
9 Bibliografia
10 Ligações externas
Historiador[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Historiador
Ver página anexa: Lista de historiadores
Se queres prever o futuro, estuda o passado.
— Confúcio[2]
Heródoto (século V a.C.), um dos primeiros historiadores cuja obra sobreviveu até os dias de hoje.O indivíduo que estuda e escreve sobre a história e é considerado uma autoridade neste campo, é denominado historiador.[3] Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, e também com a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a pesquisa dos eventos passados relacionados ao ser humano, e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo e também no espaço. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina.[4] Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu treinamento e experiência no campo.[4] Tornou-se uma ocupação profissional no fim do século XIX.
As concepções da História[editar | editar código-fonte]As concepções formais da História[editar | editar código-fonte]Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à análise científica houve um longo processo. São elas:
História Narrativa - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
História Pragmática - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (ver: Didática da história). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.
História Científica - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do século XX.
História dos Annales (Escola dos Annales) - Os historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "Annales d'histoire économique et sociale",[5] [6] onde rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das elites (ver: Revisionismo histórico). Para estes estudiosos, o quotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela humanidade. Surgindo ainda o movimento da Nova História Crítica e da Nova História.
As concepções filosóficas da História[editar | editar código-fonte]Ver artigos principais: Consciência Histórica, Filosofia da história e Teoria da História
Ainda no século XIX surgiu a discussão em torno da natureza dos fenômenos históricos. A que espécie de preponderância estariam ligados? Aos agentes de ordem espiritual ou aos de ordem material? Antes disso, a fundamental teológica fez uma festa na mente cordata do povo.
Concepção Providencialista - Segundo tal corrente, os acontecimentos estão ligados à determinação de Deus. Tudo, a partir da origem da Terra, deve ser explicado
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