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Contexto Histórico De 1930 E 40

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Por:   •  28/9/2013  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  509 Visualizações

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Nos anos de 1930, o governo provisório tentava se estabelecer em meio a incertezas a crise mundial que carregava consigo a produção agrícola sem mercado e o desemprego nos centros urbanos.

As oligarquias tentam reconstruir o estado sobre velhos moldes.

O governo Vargas tinha o apoio da Igreja, o que simboliza a construção do cristo redentor, que por sua vez teve ações centralizadoras sempre.

Vargas criou os interventores federais em agosto de 1931, demitindo os governadores do país com exceção do governador de minas, dissolvendo o Congresso Nacional, foi criado o Código dos Interventores, na qual deveriam obedecer ao poder central e estavam proibidos de pegar empréstimos externos sem autorização do governo, por exemplo.

Como Vargas, precisava equilibrar do país não podia abandonar o café, por isso criou o Departamento Nacional do Café DNC, mas a situação econômica tornou-se insustentável em meados de 1931, porque pagamentos da dívida externa foram interrompidos, introduzindo o monopólio cambial no Banco do Brasil.

A política trabalhista passou por dois períodos no governo Vargas, o primeiro foi a opressão ao PCB, partido das organizações de esquerda. O segundo período, foi a implantação de uma política governamental a classe em 1930, quando criou-se o Ministério da Indústria e Comércio, que protegiam os trabalhadores do enquadramentos dos sindicatos, que passaram a ser reconhecidos como únicos, um para cada categoria, porém o governo necessitava ter essas lideranças sob seu controle, por isso um funcionário do ministério era obrigado á comparecer as audiências para verificar se os sindicatos estavam dentro nas normas impostas para sua “legalização” segundo as normas do governo.

As iniciativas do governo Vargas na área da Educação era característica ao seu governo com inspiração autoritária. O Estado promoveu a educação, sem o envolvimento da sociedade “pelo alto”, fazendo com que a formação daquela sociedade seja falha, não abrangendo sobre todo os aspectos presentes no universo cultural, afim de satisfazer seus interesses, mantendo valores hierárquicos e conservadores sobre a forte influência católica. A politica educacional ficou nas mãos de jovens mineiros que representam as velhas oligarquias caso de Francisco Campos, ministro da educação de 1930 á 1934 e seu sucessor Gustavo Capanema, permaneceu no cargo de 1934 á 1945 Campos promoveu a reforma educacional, com objetivo de estruturar o ensino secundário, criando, grade curricular e dois ciclos de ensino, frequência obrigatória e exigência de diploma para ingresso nas escolas superiores. A partir dessas medidas nasceram a Universidade de São Paulo (USP) em 1934 e a Universidade de Brasília em 1935.

O processo político de 1930-1934 tem dois pontos importantes: o tenentismo e a luta entre os grupos da elite regionais e o poder central.

Com a vitória na revolução de 1932, os tenentes passaram a fazer parte do governo, propondo a uniformização no atendimento das necessidades de várias regiões, alguns planos econômicos a instalação de uma indústria base, especialmente siderúrgica e o programa de nacionalizações, incluindo as minas, as comunicações e as navegações. Para executar essas reformas era necessário um governo centralizado e instável, dissociando os pontos de vista liberais e a elaboração de uma Constituição, que estabelecesse a representação por classes, ao lado da trrepresentação individual, havendo um número de representantes por estado.

Getúlio usa os quadros tenentistas como instrumento de luta contra as oligarquias no Nordeste e em São Paulo. O Nordeste foi o melhor campo de atuação dos tenentes. Muitos interventores dessa região eram militares.

Em novembro de 1930 cria a Delegacia Regional do Norte.

O movimento tenentista tentava entender algumas reivindicações do trabalhador. O interventor da Bahia nomeou comissões para o desenvolvimento da agricultura, buscando melhorias á saúde e também a redução compulsória dos aluguéis.

Apesar de todo esforço de Tavora essas medidas foram bloqueadas pelo governo. A ação tenentista no Nordeste despertou o ataque dos dominantes das áreas mais desenvolvidas do país. O interventor Juarez foi violentamente combatido quando tentou formar um bloco de pequenos Estados.

Em São Paulo, a inabilidade do governo federal com seus problemas era notória. Vargas marginalizou a elite paulista nomeando como interventor João Alberto, que se demitiu em julho de 1931. Outros três o sucederam até meados de 1932.

Os tenentes buscam instalar suas bases de apoio aqui em São Paulo. O alvo foram as oligarquias já sem tanta expressão e os sindicatos com o Centro de Estivadores de Santos.

A população da cidade paulista girava em torno da elite regional, que defendia a constitucionalização do país, tendo como princípios a democracia liberal, por isso a burguesia exigia a nomeação de um interventor civil e paulista. Essa ideologia sensibilizou a população e facilitou o crescimento do PD e do PRP com a formação da frente única paulista.

Em 1932 foi promulgado o código civil: Que transformava o voto em obrigatório; secreto,

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