TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Democracia

Trabalho Universitário: Democracia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/3/2015  •  1.664 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

Página 1 de 7

Questões – Avaliação Primeiro Bimestre

1. Regras das eleições na Democracia moderna.

- Eleições diretas.

- Voto obrigatório para pessoas entre 18 e 70 anos.

- Voto opcional a partir dos 16 e após os 70 anos de idade.

- Mandato com duração de 4 anos com possibilidade de prorrogação por mais 4 anos, totalizando 8 anos de mandato.

- Ganha o candidato que receber o maior numero de votos.

- O candidato deve representar toda a população, incluindo aqueles que não votaram nele, ou seja, seus poderes não são limitados ao seu eleitorado.

2. Tipos de representação política.

Existem dois tipos de representação política. O primeiro é simples e direto: eu escolho você para me representar, decidir em meu lugar. Como o exemplo dado em aula, esse tipo de representação significa que se, por algum motivo, eu precisar me ausentar, escolherei você para me representar diretamente. Comparecer aos locais por mim, assinar e decidir tudo em meu lugar, mesmo que nossas convicções sejam diferentes, afinal, eu te escolhi. Já o segundo tipo de representação política é complexo, pois não é tão direto assim: eu faço parte de um colégio que irá eleger alguém para nos representar e mesmo que eu não escolha esse alguém, terei que aceitar sua representação, afinal, a maioria da qual pertenço votou nele. Ele representará tanto quem votou nele, como quem não votou.

Resumindo, no primeiro tipo de representação, o representante é uma escolha direta do representado, como um reflexo (pelo menos no mundo ideal) e poderá ser acusado se não corresponder ao anseio do seu representado. Já o segundo, faz parte de uma escolha da maioria, mesmo que exista uma minoria que discorda. Ele representa a coletividade e terá que ser aceito pelos demais, pois todos fazem parte de uma sociedade que não busca ser unanime, mas sim aceitar as divergências.

3. Tese “democracia como procedimento” e suas implicações.

Ao falar em democracia como procedimento, estamos lidando com matéria pública e deixando de fora assuntos pessoais da vida privada. Apesar de existirem aqueles que acreditam que a democracia deva se estender a assuntos mais pessoais, a democracia como procedimento lida com assuntos mais relacionados à vida política. Pois, desse ponto de vista, o forte da democracia é que quando se resolve pelo voto, a aceitação dos derrotados é maior do que em outros procedimentos de solução. No texto, há um exemplo básico: ao decidir mudar a cor de um escritório, o ambiente de trabalho ficará muito mais satisfatório se todos os funcionários votarem na cor que preferem a se o chefe escolher sozinho a nova cor. E, neste caso, mesmo que uma minoria seja derrotada, eles ainda aceitarão com mais facilidade, pois votar envolve a todos, faz com que se sintam parte de um todo, ao invés de apenas um escolher. Isso torna as decisões mais agradáveis. Além disso, faz com que aceitemos as divergências, as diferenças.

4. Tese “democracia como valor” e suas implicações.

A democracia como valor busca aplicar a democracia ao maior número de campos da experiência humana, ou seja, incluir o mundo privado, como por exemplo, as relações amorosas e as relações de trabalho. Nos anos 70 surgiu a ideia de que a vida íntima também é política, devemos democratizá-la e assim conquistarmos mais igualdade. Relacionado ao trabalho, a ideia de democracia como valor fica fácil de entender: se um funcionário tiver a liberdade de tomar decisões, sua motivação e até mesmo a produção aumentam, pois os trabalhadores deixam de ser subordinados da empresa para fazerem parte dessa empresa. Tornam-se uma equipe. Por isso, a economia é vista como um valor e não um meio. Aqui é mais sentimental, pode ser incluída nas relações íntimas e delicadas.

5. Como se constrói a imagem dos candidatos nas campanhas eleitorais norte-americanas?

A imagem dos candidatos se constrói através do entretenimento. Com a popularização da TV, os políticos se viram obrigados a investir nesse novo meio de comunicação, pois a atenção dos eleitores estava voltada para os programas de entretenimento da televisão. Desse modo, abandonaram a maneira tradicional “de se fazer politica” e investiram nas propagandas politicas na TV. O Dr. Goebbels foi quem constatou que os políticos deveriam criar propagandas e Tony Schwartz, mais do que qualquer outro, explorou essa verdade, principalmente com o filme A garotinha e a margarida, que por despertar grande emoção no público ao transmitir uma garotinha brincando com flores e depois dar lugar a uma estrondosa explosão nuclear, fez com que seu Goldwater fosse derrotado por citar (inconscientemente) que votando nele, poderia acontecer uma guerra nuclear.

Tudo isso leva a conclusão de que com o nascimento das propagandas politicas na TV, os norte-americanos deixaram de ser apenas políticos para entregar-se ao entretenimento emotivo, longe do intelectual. Palavras não eram tão importantes quanto o som e a imagem, até mesmo uma criança de oito anos é capaz de fazer um julgamento politico, afinal a politica tornou-se um assunto emocional, como as novelas.

6. Por que apresentadores de televisão tornaram-se políticos e como se relacionam com os partidos e os eleitores?

Como o novo jeito de se fazer politica nos Estados Unidos era utilizando o entretenimento nas televisões, colocando assuntos políticos no mesmo patamar que as novelas, deixando de lado assuntos intelectuais para tratar de assuntos emotivos, era perfeitamente lógico aceitar que, um dia, um ator seria eleito presidente. Não é difícil de acreditar que um brasileiro desprovido de recursos acredite que o Silvio Santos, apresentador que ele viu toda a semana e passou a confiar, pode ser quem irá ajuda-lo em seus problemas reais. Devido a sua profissão, apresentadores são mais queridos que os políticos comuns, já possuem o carinho das pessoas com seus personagens da TV e, portanto, é mais simples de serem eleitos (e o Tiririca é um grande exemplo). Seus partidos são como seus produtores e seus eleitores são o seu publico.

7. Analisar, no filme Mera Coincidência, como agem:

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.2 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com