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Descobrimento Do Brasil

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Por:   •  11/2/2015  •  Seminário  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  149 Visualizações

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São Paulo - A oferta de serviços de ­coach se multiplicou no Brasil nos últimos anos. O número de profissionais certificados nessa atividade subiu de 350, em 2009, para 1 100, em 2012, segundo pesquisa da consultoria PwC, que ouviu apenas as principais entidades formadoras.

O número pode ser bem maior se forem incluídos os aventureiros que obtiveram um certificado sem muito esforço numa instituição de pouca reputação. Isso tem ocorrido desde que se percebeu que virar coach pode ser um movimento de carreira mais ou menos fácil e barato — um prato cheio para oportunistas.

“Já houve caso de profissional que criou sites na internet para simular as instituições internacionais que o credenciaram como coach”, diz Sullivan França, da Sociedade Latino-Americana de Coaching (Slac), entidade certificadora de São Paulo.

Com a oferta disseminada, os preços baixaram e cresceu o número de profissionais que buscam por conta própria especialistas para resolver problemas de carreira. Trata-se de uma mudança de mercado, já que tradicionalmente são as empresas que contratam esse tipo de serviço para seus executivos.

O problema é que o cidadão comum tem dificuldade em avaliar um coach. “Chamam qualquer tipo de treinamento de coaching, o que é uma distorção”, afirma o psicólogo João Mendes, consultor sênior da Vicky Bloch Associados, de São Paulo, e coautor do livro Coaching Executivo — Uma Questão de Atitude (Ed. Campus). Veja os cuidados para contratar um serviço eficaz para sua carreira.

1 Não é terapia.

Existem psicólogos e psicoterapeutas trabalhando como coaches, mas os assuntos tratados nas sessões se limitam a questões profissionais. O trabalho pode jogar luz sobre determinados comportamentos no trabalho e ajudar o profissional a compreender como reage. Mas o coach não deve ter a pretensão de mexer em aspectos emocionais. Uma terapia toca em questões pessoais mais profundas, exige mais tempo e, provavelmente, mais dinheiro. Um coach não tem bagagem nem permissão para cuidar da saúde mental do cliente.

2 É individual.

Coaching é um trabalho íntimo e que exige atenção. Não existe coaching coletivo.

3 O serviço tem um objetivo definido.

Esse ponto de desenvolvimento será o assunto das sessões. Existe um prazo determinado para que o serviço seja encerrado.

4 A vivência executiva do coach importa.

Ele precisa ter passado pelas experiências profissionais que pretende ajudar os clientes a compreender e superar. Se ele foi gerente, pode auxiliar gerentes, mas não será capaz de orientar um diretor. “A experiência é um bom indício da qualidade que o processo terá”, diz João Mendes.

5 Avalie a formação.

Existem dezenas de entidades certificadoras de coaches, mas poucas são realmente sérias. A maioria vende diplomas para profissionais sem gabarito. Cursos sérios são realizados por professores preparados, em salas com no máximo 20 alunos. Levam semanas e incluem conferências, leitura, lição de casa e atendimento supervisionado.

Avalie também a formação acadêmica: em que universidade se formou, se tem mestrado, se estudou fora. Você está contratando uma pessoa que deve proporcionar desenvolvimento profissional.

6 Disposição para cuidar faz a diferença.

Embora diferentes formações possam se especializar em coaching, a psicologia leva uma vantagem

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