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Diversidade Cultural

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Por:   •  4/6/2013  •  4.927 Palavras (20 Páginas)  •  400 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos mostrar a vida de Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, sua bibliografia, suas obras, sua origem e seu legado. Miguel Ângelo foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, no renascimento teve grande importância na História.

1. MIGUEL ÂNGELO DO LODOVICO BUONARROTI

Miguel Ângelo, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Era pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, um dos nomes mais importantes do renascimento. Nasceu em Caprese, no estado de Toscânia em Itália no dia 6 de Março de 1475. Sua família era de linhagem nobre, em decadência.

Seu pai Lodovico di Lionardo Buonarroti Simoni, era prefeito na província de Caprese, teve cinco irmãos, todos homens. Sua mãe morreu quando ele tinha seis anos, cresceu em Florença e mais tarde viveu com um escultor e sua esposa na cidade de Settignano, onde seu pai tinha uma mina de mármore e uma pequena fazenda. Começou a carreira artística sendo aprendiz de um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural.

Miguel conhece a anatomia humana estudando as esculturas gregas e romanas da coleção dos Médici. Após a morte de Lorenzo em 1492, Piero de Médici filho mais velho de Lorenzo e chefe de família dos Médici, recusou-se a suportar o trabalho de Miguel Ângelo.

Miguel Ângelo decide sair de Florença indo para Bolonha por três anos. Logo depois o cardial de Giorgio compra a escultura Pietá de Miguel Ângelo. Influenciado pela antiguidade de Roma, ele produz o Baco. Quatro anos mais tarde Miguel Ângelo retornou a Florença, onde produziu o seu famoso trabalho, David.

Miguel Ângelo foi convocado novamente a Roma em 1503 Papa Júlio II para construir o Tumulo papal. Entretanto, durante o mandato de Júlio II, Miguel tinha constantemente de interromper seu trabalho para fazer outras tarefas. A mais famosa foi a pintura monumental da capela Sistina no Vaticano, que levou 4 anos a ser concluída (1508-1512).

Por essas e outras interrupções Miguel trabalharia no Túmulo por 40 anos podendo nunca terminar. Em 1513 o Papa Júlio morre e o seu sucessor papa Leão X, um Médici, comissionou Miguel para reconstruir o interior da igreja de S. Lorenzo, em Florença, e adorná-la com esculturas.

Miguel Ângelo aceitou, mas não foi capaz de terminar a tarefa. Em 1526 os cidadãos de Florença, encorajados pelo saque de Roma expulsaram os Médici e restauraram a republica. Miguel Ângelo voltou para Florença; para ajudar a construir as fortificações da cidade de 1528-1529.

A cidade caiu em 1530 e os Médici voltaram ao poder.

A pintura de O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina foi comissionada pelo Papa Paulo III, na qual Miguel Ângelo trabalhou nele de 1534-1541.

Em 1547, foi apontado como arquiteto da Basílica de São Pedro no Vaticano. Sete anos mais tarde, em 18 de Fevereiro de 1564, Miguel Ângelo morre em Legado.

2. PERSONALIDADE

Enquanto viveu se formou um folclore a respeito de sua personalidade, descrevendo-o como terrible, ou seja, passional e violento. Também era considerado desconfiado, irritável, antissocial, excêntrico e melancólico, tímido e avarento, e muitos o chamavam de louco. Era uma pessoa profundamente religiosa, não dava atenção a forma de se vestir e não se importava com os modos da sociedade, como na alimentação e etc..

3. VIDA AMOROSA

Era considerado homossexual, nunca se casou. Tem sido aventado que o artista teve casos amorosos concretos com vários jovens, como Cecchino dei Bracci, para quem desenhou o túmulo, e Giovanni da Pistoia, que conheceu enquanto trabalhava no teto da Capela Sistina, e para quem escreveu alguns sonetos. Mas nenhuma prova concludente se encontrou nessa direção, e é bastante possível que o próprio Michelangelo, refreando seus sentimentos e necessidades, tenha fugido à busca de uma consumação carnal. A opinião pública sobre o homossexualismo no século XVI era bastante negativa; em Florença os homossexuais podiam ser castrados ou condenados à morte.

Entre os homens quem ocupou o maior lugar em seus pensamentos foi Tommaso dei Cavalieri, um patrício amante das artes. Na época Cavalieri era um jovem de 17 anos de idade.

Para ele Michelangelo escreveu cerca de quarenta poemas, presenteou-o com desenhos, e foi o único de quem pintou um retrato, uma obra infelizmente perdida. Entre os desenhos que deu a Tommaso estão um Rapto de Ganimedes, a Queda de Phaeton, a Punição de Tytus, e um Bacanal de crianças, cujos temas são sugestivos. Ainda que Cavalieri tenha retribuído o amor do artista em grande medida e o tenha expressado várias vezes, inclusive em cartas, não parece ter sido apaixonado, e o teria cultivado dentro da esfera da amizade, o que segundo Ryan foi fonte de muita angústia e desapontamento para Michelangelo.

Quando já idoso Miguelangelo conheceu Vittoria Colonna, uma das poucas mulheres com quem se envolveu, descendente de uma família nobre, foi uma das mulheres mais notáveis da Itália quinhentista. Viu morrer nos seus braços e em um soneto expressou sua tristeza e revolta, e disse que jamais a natureza fizera face tão bela.

4. IDÉIA SOBRE A ARTE

Miguel Ângelo viveu, em uma época de diversos conflitos sociais e profundas mudanças na vida cultural. Quando jovem absorveu as lições do primeiro Renascimento, que estabelecera uma série de cânones técnicos e estéticos para a representação artística. Esses cânones haviam sido estabelecidos sobre uma forte tendência de recuperação na arte e na cultura da tradição clássica da Antiguidade, que se desenvolvia desde séculos antes a partir de uma série de descobertas de textos de filósofos e outros escritores antigos, especialmente neoplatônicos helenistas e oradores, poetas, políticos e historiadores romanos, e de peças de arqueologia. Com essa quantidade de novas informações, no século XV se consolidou o que se chamou de Humanismo, uma síntese eclética dessas fontes pagãs com o pensamento cristão, incorporando ainda elementos das tradições árabes, orientais e egípcias,

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