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Diversidades étnico-culturais, Educação E Interculturalidade

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Por:   •  26/7/2013  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  590 Visualizações

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Disciplina: Diversidades étnico-culturais, educação e interculturalidade – Profª Drª Maria Aparecida Bergamaschi

Título: Diversidades e interculturalidade nas minhas atividades de educação

Descrição:

Neste trabalho procurarei relacionar minha atuação como servidor participante de um Núcleo de Estudos sobre a temática Afro-Brasileira e Indígena (NEABI) de um Instituto Federal, com as contribuições que me foram sendo oportunizadas através das aulas, dos textos e das discussões que ajudaram a ampliar o horizonte de conhecimentos para uma compreensão maior da questão da diversidade e interculturalidade.

Justificativa:

Uma questão inicial apresentada na disciplina foi pensar na ancestralidade indígena. Esse é um horizonte a ser mais descoberto e aprofundado que contribui no conhecimento de si mesmo, no fazer pensar sobre a noção de identidade permeada na nossa constituição enquanto sujeito histórico. Conhecer não no sentido enciclopédico os saberes tradicionais dos povos indígenas, mas buscar nelas as raízes ancestrais por vezes esquecidas no estudo da realidade brasileira.

O contato e abertura com a discussão e reflexão do conceito de interculturalidade se torna uma oportunidade de interaprendizagem: aprender e apreender parte do universo dos povos indígenas, suas compreensões de mundo, suas cosmologias. Tal contato, no sentido dialógico da troca de saberes e visões de mundo, instigam-me a rever minha própria visão de mundo. Nesse sentido fica latente um sentimento e necessidade de ampliar a compreensão e conhecimento de uma visão histórica do mundo: saber e aprender a contar as histórias do mundo; estudar e interpretar os conceitos de cultura ao longo da história; compreender os processos de constituição do espaço e de relações de identidade, de poder, subordinação e dominação que envolvem que envolvem os povos indígenas.

Talvez nesse sentido faz-se necessária uma constante preocupação: estudar a questão indígena sem proselitismo. Essa fala da professora Maria Aparecida numa das primeiras aulas me instigou!

Uma contribuição anotada em relação ao estudo dos povos indígenas está no questionamento necessário sobre o que se entende por ‘saber’ e as possibilidades de intercâmbio entre os saberes dos sujeitos envolvidos. Há diferentes maneiras de se aproximar de um ‘objeto’ e constituir um saber; na perspectiva indígena seria mais importante o ‘saber do diálogo’, da relação com o objeto e não sua funcionalidade (noção advinda de uma perspectiva funcionalista da indústria/produção).

Entender a aproximação entre a oralidade e a escrita por parte dos povos indígenas significa perceber uma das estratégias de sobrevida e de resistência desses sujeitos. Nisso se insere o questionamento: por onde passa a legitimidade da questão indígena na universidade? Passa pela produção escrita e atuação de professores (indígenas e não-indígenas) que trabalham e estudam a temática. Talvez seja essa uma noção importante de ser pensada nos processos de trabalho.

A discussão entorno do significado do diálogo possibilita perceber certos aspectos: a) envolve uma descolonização da mente para reproduzir práticas e discursos colonizadores;

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