Documentação museologica

Segundo consta na carta de Caracas:

“A função museológica é, fundamentalmente, um processo de comunicação que explica e orienta as atividades especificas do museu, tais como a coleção, conservação e exibição do patrimônio cultural e natural. Isto significa que os mesmos não são somente fontes de informação ou instrumentos de educação, mas espaços e meios de comunicação que servem ao estabelecimento da interação da comunidade com o processo e com os produtos culturais.”

Documentação museológica é um conjunto de informações sobre cada objeto, sendo feita através da escrita, fotografia, imagens ou ate mesmo em programas de computador, sendo também uma fonte de recuperação de informações.

Para por em pratica a documentação, em primeiro lugar devemos ter uma política de aquisição, fazer uma pesquisa com relação a este objeto, de onde veio? De quem foi? Qual sua influencia com a cultura local? Ou se faz parte do contexto do museu? Para que possamos saber se aquele objeto é realmente um documento, e se poderá fazer parte do acervo.

Segundo Lourdes Rego de Novaes:

“O inventario correto e a documentação apropriada não só da novas aquisições, como das coleções existentes, de acordo com as normas conveniente e os regulamentos e convenções internas do museu, constitui uma das mais importantes responsabilidades profissionais.” (pág. 43)

Ou seja para que uma documentação seja bem feita e siga um parâmetro exige responsabilidade com que se esta fazendo.

Um outro ponto a se destacar é que os objetos tem dois tipos de informações, as intrínsecas que são aquelas que objeto nos transmite e as extrínseca que são as que buscamos em outras fontes. O objeto mesmo no museu continua tendo vida, e principalmente uma historia a ser documentada, e o grande problema é dado pela maior parte das informações serem extrínsecas, sendo assim muito difícil de encontrar essas informações e, muitas vezes impossível.