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Duas Realidades De épocas Diferentes, Chris Anderson

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Por:   •  25/11/2014  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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Indique se gostou ou não gostou do livro? Por quê? Com quais ideias concordou e/ou discordou? Cite-as. Justifique sua opinião. Façam reflexões. Perceberam incoerências, exageros, utopias, inverdades? Quais? Por quê? Esta leitura modificou sua visão sobre o assunto ou apenas reforçou velhos conceitos? Não só analise este item (que é o mais importante da resenha) como também o critique com argumentação profunda. Faça paralelos com sua vida pessoal e/ou profissional.

Gostei de ler o livro, principalmente por se tratar de duas realidades de épocas diferentes, Chris Anderson, fala de forma clara alguns temas em relação entre inventores e invenções, no qual diz ser muito diferente justamente por causa da época (antigamente) e dos dias de hoje. Concordo com as ideias propostas principalmente de que para criar algo novo nos dias de hoje, não há a necessidade de ser criado do zero. Hoje o caminho para os compradores e fabricantes ficou muito mais fácil, devido a sua acessibilidade de se localizar (achar) algo que se deseja.

Neto de Hauser, Anderson herdou a vontade de inventar, o caminho entre a ideia e o produto tornou-se muito mais simples, ágil e independente do que na época de seu avô. Na época de seu avô, há mais de 60 anos, o mecânico Fred Hauser projetou em uma oficina em sua casa, nas horas livres, um mecanismo de irrigação automático para jardins. Foram anos entre a invenção e a chegada do produto efetivamente às prateleiras. Ele precisava despertar o interesse de um fabricante que se dispusesse a pagar pelo licenciamento da invenção, o que, além de difícil, acarreta para o inventor a perda do controle sobre a invenção. São os proprietários dos meios de produção que decidem o que produzir. Mas agora, o caminho entre a ideia e o produto tornou-se muito mais simples, ágil e independente do que na época de seu avô. Agora, ele mesmo pode controlar a produção.

O autor, entusiasta das novas tecnologias, expõe o que ele chama de uma nova revolução industrial, outras formas de criar e compartilhar pela internet. Cada vez mais, os chamados “Makers” criam produtos e serviços usando ferramentas digitais e fabricam em oficinas caseiras, de forma a atender, principalmente, nichos específicos ignorados pela indústria de massa. Ele revela que para se ter algo autêntico, não é necessário a criação de algo novo, pois você pode ter um produto e implementar algo totalmente novo neste produto ou se tornar muito mais útil do que era, sem muda-lo por completo.

Outro item de fundamental importância proporcionado pela rede é o financiamento coletivo em sites no qual os empreendedores divulgam seus planos de negócios, assim como as ferramentas de produção, foram democratizadas também as formas de financiamento, formando nova classe de investidores, aqueles que investem em conceitos.

Não encontrei nada utópico do autor, pois ele trata de uma realizadade já acontendo, porém alguns negativos para a era digital, exemplo, da mesma forma que tudo ficou mais rápido e prático com a internet para fins não tão bons, como exemplo a divulgação de novas armas.

A leitura do livro foi interessante, pois trata um tema pensado por muitos, discutido e executado por poucos, aborda um assunto importante de forma profunda, e que apesar concordar com boa parte dos pensamentos do autor, adquiri nova visão sobre o assunto de implementar algo

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