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EGITO

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Por:   •  3/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.848 Palavras (12 Páginas)  •  279 Visualizações

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EGITO

Introdução

O Egito Antigo foi uma civilização da antiguidade oriental ao Norte da África, concentrada ao longo do curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país do Egito. O Egito Antigo foi umas das primeiras grandes civilizações da antiguidade e manteve durante a sua longa existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contatos com povos estrangeiros tenham sido também uma realidade. A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C domínio romano.

História do Egito Antigo

Inicialmente a região era dividida em cidades-estados, "nomos", independentes politicamente. Em torno de 4.000 a.C. esses "nomos" uniram-se em dois reinos: Reino do Baixo Egito (Norte) e Reino do Alto Egito(Sul). A unificação desses reinos ocorreu por volta de 3.200 a.C., com Menés, que se tornou o primeiro faraó da primeira dinastia e deu início à história dinastia do Antigo Egito que vai até o século XI a.C., quando termina a dinastia Ramsés e inicia a decadência. Essa decadência se acentua com o aparecimento do novos reinos no Oriente Médio, com o enfraquecimento do Governo dos faraós, com o empobrecimento do país causado pela desorganização interna e pelas sucessivas dominações estrangeiras. Inicialmente, a dominação assíria, seguida da dominação persa, macedônia, romana e árabe, sendo esta última responsável pela religião islâmica do Egito atual.

Sociedade Egípcia

Ela se destacava nas áreas da ciência, desenvolvendo conhecimentos da matemática que eram usados nas construções de pirâmides e templos. Foram adquiridos grandes conhecimentos da medicina e do corpo humano, devido aos procedimentos de mumificação. Existia- se médicos e eram chamados de " o homem do sofrimento", ele aplicava remédios e fórmulas mágicas nos pacientes pedindo aos deuses que fizesse o efeito desejado. Sua estrutura era bem organizada e eficiente garantindo o seu funcionamento, porém esta era injusta e hierárquica sendo que cada segmento possuía funções e poderes determinados, ou seja, os grupos com menos poderes tinham que obedecer os que estavam a cima.

Era composta por grupos sociais, sendo eles: os Faraós, Sacerdotes, Chefes militares, Escribas, Artesãos, Comerciantes, Camponeses e os escravos..

Classificação dos grupos sociais:

Faraó: O poder do faraó era transmitido hereditariamente, portando não havia nenhum tipo de votação que o colocava no poder. Ele era extremamente rico, pois ficava com grande parte dos impostos recolhidos entre o povo, vivendo em grandes palácios com sua família de forma luxuosa. Possuía também poder absoluto sobre a sociedade egípcia e era reconhecido como um Deus.

Sacerdotes: Os Sacerdotes eram conhecidos por serem responsáveis pelas festas, rituais e atividades religiosas. Conheciam bem as características dos Deuses egípcios comandando os templos e os rituais após a morte do faraó. Os sacerdotes ficavam somente abaixo do Faraó na escala de poder, sendo de uma classe social privilegiada.

Chefes Militares: Eram responsáveis pela segurança do território. Se destacavam em tempos de guerra, pois tinham que organizar o exército de forma eficiente e se caso houvesse derrota ou fracasso poderia lhe custar a vida.

Escribas : Eram responsáveis pela escrita egípcia e pelos registros . Registros dos impostos e os acontecimentos da vida do faraó. Escreviam no papiro e nas paredes das pirâmides, em placas de barro ou pedra. Ocupavam também os cargos mais importantes do reino.

Comerciantes: Já os comerciantes se dedicavam ao comércio em nome dos reis ou em seu próprio nome.

Artesãos: trabalhavam para o faraó e nas construções dos templos e pirâmides, quando não estavam trabalhando para o faraó, estavam trabalhando o suficiente para a manutenção da vida

Camponeses: A maior parte da população se constituía de camponeses. Viviam precariamente e eram obrigados a trabalhar nas terras do Faraó e dos sacerdotes, parte do que produziam era entregada como impostos.

Escravos: Escravos eram a minoria da sociedade, a maior parte eram inimigos capturados em guerras, não recebiam salário , ganhavam roupas velhas, eram castigados, não possuíam direitos e eram desprezados pela sociedade.

Economia

A agricultura era a atividade econômica principal dos egípcios. Inicialmente, para melhor aproveitar as águas do rio Nilo, os camponeses uniam-se, empenhando-se na construção de diques e no armazenamento de cereais para a época de escassez.

Com o tempo, a produção agrícola tornou-se variada, sendo cultivados algodão, linho (utilizados na fabricação de roupas), trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente, oliveiras.

Às margens do rio os camponeses faziam pomares e hortas, produzindo favas, lentilhas, grão–de–bico e pepinos. Cultivavam ainda uva, utilizada na fabricação do vinho.

Perto de suas casas, eles criavam porcos e carneiros. O trabalho no campo era realizado com o auxílio de um arado de madeira puxado por bois.

Os camponeses que moravam nos pântanos e nos lagos costeiros, organizados em equipes, criavam em tanques numerosas variedades de peixes. O peixe, seco e conservado, era consumido muitas vezes com pão e cerveja, e constituía parte importante da alimentação dos egípcios.

Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica no Egito Antigo.

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