Educação na segunda republica
Por: eclin • 8/8/2015 • Resenha • 756 Palavras (4 Páginas) • 1.226 Visualizações
ORDEM NAZARENA
ESPECIALIZAÇÃO E ESTUDOS AVANÇADOS
FACULDADE RIO-SONO
Nome: Nilciane Valentim Ferreira dos Santos
Lauridane Cardoso de Oliveira Ferreira
Modulo: História dos Projetos Educacionais no Brasil
Data:27/06/15
Atividade: Resenha critica sobre o texto “A SEGUNDA REPUBLICA”
O texto faz referência aos aspectos que influenciaram a educação no Brasil no período da Segunda República, contextualizando-os a fatos históricos mundiais, tais quais o fim da Segunda Guerra Mundial e o inicio da Guerra Fria.
Observa-se que o desenvolvimento econômico associado ao capital externo, crescente urbanização das capitais e uma política de redemocratização baseada no liberalismo influenciaram a discussão e o pensar sobre educação na Segunda República e a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases Nacional.
O autor refere que com a política brasileira foi influenciada pela Guerra Fria de maneira que o partido comunista assentava-se na clandestinidade e tal conjuntura subsidiou os debates sobre a educação no Brasil, corroborando o que dizem os autores Buffa e Nosella (1991) na obra A educação negada, quando discutem o debate educacional no Brasil, na época, envolto na elaboração da Lei de Diretrizes e Bases.
Coloca como fato marcante, o fim do Estado Novo onde deu-se inicio a um novo processo de redemocratização do País com preceitos do liberalismo democrático, subsidiado pela Constituição de 46. No que se refere a educação, a União passou a legislar sobre a Lei de Diretrizes e Bases, tendo como princípio que “a educação é um direito de todos” inspirado no Manifesto Pioneiro da Educação Nova, da década de 30.
O autor refere sobre uma comissão de educadores de diversas tendências ideológicas, representantes da união, que apresentou à Câmara dos Deputados, em 1948, um projeto de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Dando inicio a uma acirrada discussão ideológica em torno das propostas apresentadas.
A União com intuito de fixar uma proposta de diretrizes e bases da educação nacional, promovendo a escola pública defendida por educadores progressistas, iniciou um longo embate com conservadores que ainda defendiam a educação como privilegio da escola privada. Segundo Romanelli (1998), estas discussões retomaram um debate iniciado na década de 20 cujos aspectos ideológicos em debate eram os mesmos: a ação do Estado na promoção da educação pública e conservadores defensores da escola privada. Ora, vê-se ai mais de 30 anos de discussões sobre quem tem direito a educação.
Vale ressaltar a influencia da igreja católica, representada pelos conservadores, na política nacional, sobretudo nas discussões sobre educação no País. Tendo em vista o grande número de escolas católicas para as elites e a tradição católica da população brasileira, demonstrando a grande influencia da igreja sobre o País.
No entanto, Ribeiro (2003) enfatiza que os progressistas eram contrários as tendências centralizadoras do Estado. Já os conservadores, preocupavam-se com a questão da laicidade do ensino. Mas, Romanelli (1993) vai além, enfatizando que o interesse da igreja católica nas diretrizes educacionais do Brasil consubstanciava um interesse em influenciar a vida econômica e politica do País.
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