Ensaio Sobre O Feudalismo
Artigos Científicos: Ensaio Sobre O Feudalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Warejao • 27/11/2014 • 522 Palavras (3 Páginas) • 308 Visualizações
1. Durante séculos o modo de produção escravista ‘’dominou’’ o continente europeu, porém ao passar dos anos suas falhas foram ficando cada vez mais evidentes, e junto com a queda do Império Romano, surge o Feudalismo.
Quantidade de escravos insuficiente, exploração dos mesmos que ia de encontro com os valores cristãos, luta de classes entre escravos e senhores e a necessidade de expansão territorial constantes foram as principais causas que deram fim ao modo de produção escravista. A queda do Império Romano foi o estopim de todas essas contradições, e como resposta a isso veio o Modo de Produção Feudalista que veio a ter seu auge no século V.
Com a falta de mão-de-obra escrava a opção mais viável foi o arrendamento das terras para os que viriam a ser chamados de vassalos. O acordo era feito para que os suseranos pudessem manter suas terras produtivas e colhessem impostos delas, em contrapartida os vassalos ficavam com parte da produção, além da segurança oferecida pelos feudos.
Contudo houve uma desvalorização do comércio, pois grande parte do que era produzido nos feudos destinava-se a população nela presente. Vale ressaltar a baixa produtividade das terras (que era ‘’resolvido’’ através da rotação de produção) e o desenvolvimento precário das técnicas agrícolas.
Camponeses, nobres e cleros, esses são as três principais partes da estratificação social. Os camponeses eram os vassalos, servos e pequenos comerciantes que produziam a riqueza dos feudos, pois eram os únicos a trabalhas; os nobres eram os senhores feudais e família, que forneciam as terras e proteção à população; o clero era o formador moral, social e ideal do povo, já que a sociedade era muito apegada a religião, esse grupo também pode ser dividido em baixo clero (de maioria camponês) e alto clero (nobres devotos à religião).
Visando a ampliação dos territórios, difusão do cristianismo e a recuperação da terra santa, encabeçados pelos valores cristãos, foram feitas expedições para obter esses fins (cruzadas). Através da guerra e das viagens feitas houve o estímulo ao comércio e uma nova classe em ascensão: a burguesia. Com o grande sucesso do comércio e da ascensão exacerbada dos burgueses a estrutural feudal foi conhecendo sua queda. Deu lugar às grandes corporações que ocasionaram o choque cidade x campo e o foco passou para os burgueses que passaram a ser o centro econômico.
Esses acontecimentos fizeram com que a Igreja perdesse seu poder aos poucos e como forma de se proteger houve a implantação de medidas como a usura, que condenava a prática de cobrança de juros, que iam de encontro com os valores burgueses. Esse foi o estopim onde a burguesia mostrou-se mais forte que a doutrina, pois a última veio perdendo suas forças.
A ascensão da classe média teve seu auge na parceria entre rei e burguês (para diminuir o poder da Igreja e senhores feudais), nas grandes navegações (colonialismo e balança comercial favorável) e no auge do iluminismo, quando visava o fim do governo absoluto.
Com a burguesia no poder e o crescente desenvolvimento nas técnicas de produção (principalmente na de tecidos) foi nascendo um novo Modo de Produção, guiado pela burguesia, pelas inovações tecnológicas (indústrias e máquinas) e pelo livre comércio: O capitalismo.
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