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Escritores da Liberdade

Por:   •  25/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Análise do filme: “Os escritores da liberdade”

                                                                        Rafael Martinelli Büscher – 2° ano

Assis, 2015

O filme “Os escritores da liberdade” (2007), do diretor Richard LaGravenese, é baseado em uma história real, onde a professora recém-formada, Erin Gruwell, se depara com uma sala de escola pública, já rotulada – por quem lá trabalha – como a “pior classe da escola”.

Erin, que busca na educação uma nova forma de trabalho, e ao entrar em sala de aula se frusta com a realidade ali instaurada: alunos que a ignoram, que não estão dispostos a interagir com ela, e nem consigo mesmo, em relação ao conhecimento e a educação.

A nova professora, que é ignorada até pela coordenação da escola, busca – de maneiras alternativas – um novo meio para conseguir atingir à seus alunos e dessa forma abrir algum tipo de comunicação com eles. Então, à sua maneira Erin começa a questioná-los, abrir um diálogo, para que assim, ela possa conhece-los melhor e trabalhar individual e coletivamente com cada um, e para que estes possam externar sua própria realidade, sentimentos, sensações, em relação as ruas, a família, a própria escola e seus respectivos conhecimentos.

Erin, quebra o separatismo racial e cultural instaurado dentro da sala de aula, fazendo com que seus componentes se misturem, se conheçam e possam interagir entre si, traz a realidade  deles – a criminalidade, violência, gangues, drogas, entre outros – à tona como forma de assimilar o conteúdo crítico desses alunos, possibilitando uma educação palpável à eles, quebra com os padrões tradicionais com os quais a sala já estava acostumada, e deverás cansada, e de forma humanista, lida cada qual com suas especificidades

Logo, podemos inferir que, sendo a realidade da sala de aula retratada no filme, verossímel ao que, como professores, enfrentaremos em nossa realidade profissional, devemos antes de tudo, abrir e introduzir um diálogo aberto entre estudante e professor, ao passo que, concretizada essa troca de saberes e ideias, poderemos conhecer cada indivíduo - e suas respectivas particularidades e realidades -, assim lidando de forma adequada com cada um deles; fazer com que estes se sintam parte e interajam com a coletividade, e absorvam melhor cada proposta lançada pelo educador. É extremamente necessário que se quebrem os preconceitos e os separatismos dentro de sala de aula, para que se forme um grupo, uma “sociedade”, pois desta forma, esta será projetada na sociedade a qual o educando faz parte – para onde este levará os princípios e valores ali trabalhados.

A quebra com o tradicional e conservador, os métodos que ultrapassam os limites impostos pelo caderno e as quatro paredes, o contato com as inúmeras formas de arte, aproveitando e explorando em cada aluno seu potencial, e principalmente instigando o conhecimento nele; é dessa forma que se faz educação, que se ensina – e também se aprende –, e forma estudantes, pessoas instruídas, cidadãos críticos.

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