Escritores da Liberdade – Richard LaGravenese (2007)

Discente: Beatriz Mendes Ribeiro

Pedagogia – 2° Período – Noite

Escritores da Liberdade – Richard LaGravenese (2007)

O filme apresentado nas ultimas aulas de historia, apesar de que eu já tinha conhecimento do filme, é sempre bom rever com outra visão e em outro contexto. E estando no curso de Pedagogia me veio outra reflexão sobre os relatos do filme comparados a minha futura profissão.

O filme é rodeado por violência, discriminação, exclusão, preconceito, falta de recursos e desvalorização, é passado a historia toda em uma escola, com os protagonistas principais que são os alunos de uma classe 99% negra e problemática, profissionais desmotivados, e uma professora que tem o desejo de mudar a vida de seus alunos, mesmo sendo contrariada e intimidada por todos no âmbito escolar.

Buscando trazer para realidade o que acontece no filme, acredito que o âmbito escolar esteja lotado de profissionais que não acreditam na capacidade dos alunos a qual estão ali para ensinar, também buscam contaminar os profissionais que tendem a aplicar projetos pedagógicos que vão a rumos diferentes do que a diretoria ou a maioria destes desmotivadores profissionais desenvolvem.

Com base na professora Erin do filme, mesmo enfrentando todos os problemas com seus alunos que eram tachados como os “marginais e burros” da escola e além de sofrer um bloqueio da diretoria, sem poder contar com apoio ou recursos para desenvolver seu projeto de mudança na vida daqueles alunos, teve que enfrentar de cabeça erguida sua profissão em um ambiente desmotivador com intuito de ajudar aqueles alunos a saírem daquela situação, criando um olhar não só profissional mais humano, e através da sua profissão trazer esperança a eles.

No meu ponto de vista, o filme é uma lição para quando formos trabalhar em escolas, onde não devemos nos deixar influenciar por profissionais esgotados, e sim buscar meio a qual podemos desenvolver os dois lados tanto o profissional quanto o social em sala de aula, buscando crescer junto com os alunos, afinal a diferença começa dentro de cada um de nós, e quando ela é vista começa a incomodar quem está ao redor, fazendo com que os mesmos repensem seus atos.  

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