Escritório de alfândega
Tese: Escritório de alfândega. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: teste123 • 25/4/2014 • Tese • 938 Palavras (4 Páginas) • 238 Visualizações
Carijós
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Procurar imagens disponíveis
Procurar infocaixas disponíveis
Disambig grey.svg Nota: Para a unidade de conservação, veja Estação Ecológica de Carijós.
Text document with red question mark.svg
Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do texto, mas nenhuma é citada no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde dezembro de 2009)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Os carijós, também chamados cariós e cários1 , eram os indígenas que ocupavam o território que ia de Cananeia, no estado de São Paulo, no Brasil, até a Lagoa dos Patos, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, por volta do século XVI. Vistos pelos primeiros povoadores portugueses como "o melhor gentio da costa", foram receptivos à catequese cristã. Isso não impediu sua escravização em massa por parte dos colonos de São Vicente. Em 1554, participaram de um grande ataque indígena a São Paulo. Eram cerca de 100 0002 .
Os litorais gaúcho e catarinense, ao tempo da descoberta europeia (século XVI), eram habitados pelos carijós, os quais se estendiam pelo interior, às margens da imensa Lagoa dos Patos. Os carijós eram considerados, pelos colonizadores portugueses, índios dóceis, trabalhadores e bem-intencionados. Eram aparentados aos índios guaranis, os quais efetuaram uma marcha migratória do Paraguai para o sul do litoral brasileiro, onde vieram a constituir os carijós.
Juan de Ayolas, na conquista do Paraguai, encontrou-se com os carijós à margem de um rio que deságua vinte quilômetros acima da foz do ramo principal do rio Pilcomayo, onde os ameríndios em questão possuíam uma aldeia cercada por uma paliçada dupla e guarnecida de "bocas de lobo" (escavações com estrepes no fundo). Os espanhóis, acossados pela fome, marcharam resolutamente para a vitória. Os índios, ao ouvirem os primeiros estampidos das armas de fogo, fugiram em corrida, caindo muitos nas próprias esparrelas que haviam armado aos invasores. Depois de ocupar a aldeia, Ayolas deu-lhe o nome de Assunção, em homenagem à assunção de Nossa Senhora.
Os carijós estavam virtualmente extintos em meados do século XVIII, vítimas da escravização nas plantações de cana-de-açúcar da Baixada Santista3 .
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Costumes
3 Origem[carece de fontes?]
4 Heranças
5 Referências
6 Ligações externas
Etimologia[editar | editar código-fonte]
"Carijó" é oriundo do termo tupi karai-yo, que significa "descendentes dos anciões"4 .
Costumes[editar | editar código-fonte]
Os carijós construíam suas casas cobrindo-as com cascas de árvores e já fabricavam redes e agasalhos com o algodão que cultivavam, forrando-as com peles e ataviando-as com plumas e penas. Acostumaram-se a ajudar todos os navios que lhe solicitassem auxílio, até que um dia, traídos na sua boa fé, acabaram considerando os brancos inimigos.
Na arte de cura, os carijós estavam bem adiante dos demais nativos. O remédio principal era uma ventosa aplicada pelos lábios do pajé. Na bruxaria, também eram bem desenvolvidos. Para enfeitiçar um semelhante, costumavam amarrar um sapo em uma árvore. À medida que o animal fenecia, a pessoa enfeitiçada deveria também fenecer até morrer. Se desejavam cegar alguém, enterravam-lhe debaixo da rede um ovo. Descoberta a mandinga, os objetos que serviram para a mesma deviam ser arremessados ao rio[carece de fontes].
Grande era o número dos que tinham parentesco com um ser superior que chamavam de caraibebes, que os jesuítas traduziram por "anjos". Gozavam de vida avantajada esses que, manhosamente, se inculcavam
...