FMU – História 5° semestre Rodrigo Aires dos Santos
Por: Nielly Karen santos • 16/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.206 Palavras (5 Páginas) • 286 Visualizações
FMU – História 5° semestre
Rodrigo Aires dos Santos
Monografia sobre o período da revolução de 1930.
São Paulo
2015
FMU
História - 5° semestre
Rodrigo Aires dos Santos
Monografia sobre o período da revolução de 1930: O fim da Oligarquia e a Aliança dos Liberais e os aspectos econômicos ligados aos motivos dessa revolução.
Trabalho para nota da disciplina
História do Brasil: Da Republica
Velha ao Estado Novo, avaliado
pelo prof° Flavio Luis Rodrigues.
São Paulo
2015
Introdução
Este período foi marcado por influencias externas como; a mudança econômica global após a crise de 1929 da bolsa de valores, que vai desvalorizar o preço de produtos exportados, como o café, enfraquecendo o latifundiário paulista e desequilibrando as negociações politicas da época:
O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 25 DE OUTUBRO DE 1929 PAG-1,
PRINCIPAIS MANCHETES: A CRISE E AS PREVISÕES ECONOMICAS.
E esse cenário de crise do sistema econômico modificou todo o panorama interno que também já tinha com problema arrastados como o tenentismo, as pressões dos liberais e parte de um levante popular contra as medida dos do estado em favorecimento do latifundiário cafeeiro que no momento tinha que queimar as plantações na tentativa de manter o preço do café valorizado, todas essas questões são convergem intimamente para uma decisão politica, a escolha do líder federativo, a sucessão presidencial:
O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 25 DE OUTUBRO DE 1929 PAG-2.
Em resposta ao enfraquecimento do poder das oligarquias, e com o trato de São Paulo e Minas Desfeito com a indicação de Júlio Prestes para assumir no lugar de Washington Luís, é armado neste contexto uma aliança colocada como liberal, em oposição a Júlio Prestes, apoiando o candidato Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, Minas gerais portanto se alia com o Rio Grande Do Sul, que pleiteava a representação politica autônoma em resposta ao antigo regime do “café-com-leite”, que será discutida entorno da sua articulação e de como foi esse processo até a tomada de poder por Getúlio Varga em 1930.
Getúlio Vargas pós-revolução de 1930, retratado ao centro, com os apoios dos militares em sua volta – Fotografo: Claro Jansson (1877-1954)
A escolha de Getúlio Vargas
A escolha de Getúlio Vargas após a abdicação de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada foi feita com base no caráter populista que o próprio adquirirá e que era vital para a articulação da aliança liberal, e pelo desempenho que ele apresentou na presidência do estado do Rio Grande Do Sul:
“Certo é que o deputado estadual, sr. Getúlio Vargas, prestou valioso apoio ao Barão do Rio Branco quando pronunciou o discurso de 9 de outubro de 1909 em prol do Tratado Brasil-Uruguai, para modificar suas fronteiras, e do qual resultou a concessão feita, espontaneamente por nosso país, à República Oriental, do condomínio da Lagoa Mirim e do Rio Jaguarão, estabelecendo princípios gerais para o comércio e navegação nestas paragens.” - José Roberto de Macedo Soares.
A Aliança Liberal
Como já apresentado o contexto histórico, é formada a aliança liberal pautada em bandeiras ideológicas: O voto secreto, a independência do judiciário, anistia para militares revoltosos nas revoltas da década de 1920, a proteção e exportação do café. Essas reinvindicações partilhadas pela aliança foram levadas a frente em processo de eleições. Eleições estas que foram um dos principais motivos de descontentamento e que, portanto fomentou a conversão para o movimento revolucionário, com suspeitas de fraude no resultado da eleição aonde Júlio Prestes teria ganhado, e após a morte do vice da chapa no estado da Paraíba – ainda que por uma disputa fora do eixo politico – levantaram suspeitas e levaram em outubro do ano de 1930 a ordem para encaminhar as forças armadas da aliança liberal em direção à capital, movimento este que
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