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Fatores que Antecederam a Expansão Marítima Portuguesa (JÁ APRESENTADO)

Por:   •  14/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  425 Visualizações

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FATORES QUE ANTECEDERAM A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA

Acadêmicos:

Felipe Ribeiro de Paula Silva (557909)

Maria Claudineia da Silva (580089)

Mario Márcio de Sousa (582790)

Valdivino Gomes Cardoso (283179)

Professor-Tutor Externo:

Aparecida Agra Moreira Andrade

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

História (HID0333) – Prática do Módulo 4

20/11/14

RESUMO:

A Expansão Marítima foi um processo de transformação para toda Europa entre o século XIV e XIV. Portugal foi o pioneiro nesta área, pois o país já se encontrava política e economicamente estabilizado para dar seguimento a este projeto. Através da expansão marítima descobriram-se novos caminhos para comércio, houve a conquista de novos territórios e subsequentemente novas culturas, a divulgação da fé cristã e a catequização dos conquistadores aos conquistados. Mas para que esta soberania acontecesse Portugal passou por diversos problemas e desafios os quais a grande maioria foram vencidos, e aos poucos o país foi se consolidando rumo à expansão. Neste trabalho evidenciaremos alguns aspectos que antecederam a expansão marítima portuguesa, como a economia e a politica se consolidou, qual era o papel do rei junto à população, os aperfeiçoamentos que foram necessários para vencer os oceanos. Tentaremos mostrar quais os porquês da exploração além-mar, e quais foram os benefícios que esta conquista trouxe a Portugal e, consequentemente ao restante da Europa. Não serão citadas consequências da conquista, nem quais foram os países conquistados, nem colônias criadas, deixaremos explicitados apenas o que antecedentes essas conquistas e o que levou Portugal a busca de seu Absolutismo marítimo que mais adiante seria disputado pela Espanha.

Palavras Chaves: Expansão. Rotas. Comércio.

INTRODUÇÃO

Os europeus no século XIV não se aventuravam no oceano profundo. Havia um receio, pois nessa época os europeus não conheciam o oceano totalmente, não havia mapas nem instrumentos capazes de ajudar na localização das embarcações, nem embarcações suficientemente hábeis para fazer o trajeto por mar adentro, havia também o receio dos perigos que poderiam estar presentes no mar. Na verdade o mar para os europeus era um lugar perturbador e cheio de mistérios, para eles a falta de informação os levava a acreditar que existiam zonas inavegáveis, locais onde a água era muito quente impossibilitando a navegação, imensos monstros do mar e o constante risco de encalhar.

Os portugueses foram os primeiros europeus a aventurar-se no mar, em busca do desconhecido.  Como sabemos o Brasil foi descoberto por eles, mas não por acaso, foram tempos de estudos aperfeiçoando as técnicas de navegação, criaram, recriaram, viram e reviram os passos para uma travessia mais econômica e segura para rotas que ligassem Portugal à Índia e acidentalmente ao Brasil. Mas o que levou os portugueses a essa aventura? Como Portugal estava perante a Europa? Quem foram os mais beneficiados com esse acontecimento?

Podemos dizer que a expansão portuguesa é o momento em que a Europa começa a ter uma percepção maior da ideia de mundo. Para entendermos os principais fatores que antecederam a expansão marítima portuguesa temos que estudar os acontecimentos na Europa naquele período e mais precisamente em Portugal.

DESENVOLVIMENTO

  1.  FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA

  1.  EUROPA:

A Europa enfrentava uma grande crise econômica, nesta época havia o grande problema do êxodo rural, o qual elevou a população nas cidades e os campos ficaram vazios. A produção de alimentos não era mais a suficiente para suprir as necessidades do povo, não havia mais metais preciosos para a cunhagem de moedas. A burguesia estava produzindo para a burguesia, pois nem os camponeses, nem os servos tinham capital para consumir. Havia uma crise em seu mercado interno onde os europeus estavam subordinados aos altos preços dos produtos vindos das índias (especiarias, pedras preciosas, seda, etc.), estes que estavam totalmente monopolizados pelo mercado italiano e mulçumano, o restante da Europa se encontrava subordinado as rotas comerciais desses dois.

  1.  PORTUGAL:

Os portugueses estavam sofrendo várias mudanças importantes nessa época. Portugal já se encontrava como um país de fronteiras bem definidas, pois havia sido beneficiado com a Revolução de Avis. Esta revolução transformou Portugal em uma passagem obrigatória para o Mar do Norte ao Mar Mediterrâneo, o que rapidamente ascendeu o crescimento econômico dos burgueses, fator que levou o crescimento do êxodo rural. Portugal também se encontrava em uma crise na produção agrícola, pois esta estava restritamente limitada, em uma produtividade baixa, faltando alimentos para abastecer a população urbana. A nobreza viu os servos migrarem do campo para as cidades, uma migração em grande escala onde os campos ficaram sem trabalhadores, isto fez com que o Rei D. Fernando I promulgasse a Lei das Sesmarias, lei que estabelecia a todos os proprietários de terra, que as cultivassem, caso contrário teriam sua propriedade doada para quem às fizessem, mas não só isso, esta lei também, decretava aos lavradores a terem somente o gado necessário para a lavoura, o aumento de trabalhadores rurais, entre outros.


1.2.1.        Centralização política:

Portugal estava enfrentando um momento difícil, pois o Rei D. Fernando I havia morrido sem deixar herdeiros. Com a morte de D. Fernando I Portugal estava sem rei, logo surgiram duas forças para a tentativa de tomada do poder, de um lado D. Leonor Teles, viúva do rei, a qual queria anexar Portugal ao reino de Castela, do outro D. João irmão do antigo rei, esse ultimo saindo vitorioso, pois era apoiado pela burguesia, e essa almejava no poder um rei que tornasse Portugal um país próspero para o comercio.  Portugal passou a ser governado pelo rei D. João I, governo que facilitou a unificação entre a monarquia e a burguesia, mas em nenhum momento a burguesia participou efetivamente do governo de Portugal, isto fez com que Portugal se tornasse o primeiro estado nacional da Europa, onde os burgueses estavam diretamente relacionados ao rei e ou subordinados a ele. Mas essa unificação entre burguesia e monarquia, tornando Portugal em um estado absolutista, trouxe ao país benefícios através do crescimento.

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