Feudalismo
Seminário: Feudalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: matheus_rad • 16/4/2014 • Seminário • 2.747 Palavras (11 Páginas) • 241 Visualizações
Feudalismo
O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.
A economia sofreu uma retração das atividades comerciais, as moedas perderam seu espaço de circulação e a produção agrícola ganhara caráter subsistente. Nesse período, a crise do Império Romano tinha favorecido um processo de ruralização das populações que não mais podiam empreender atividades comerciais. Isso ocorreu em razão das constantes guerras promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o auge da civilização clássica.
A ruralização da economia também atingiu diretamente as classes sociais instituídas no interior de Roma. A antes abrangente classe de escravos e plebeus veio a compor, junto com os povos germânicos, uma classe campesina consolidada enquanto a principal força de trabalho dos feudos. Trabalhando em regime de servidão, um camponês estaria atrelado à vida rural devido às ameaças dos conflitos da Alta Idade Média e a relação pessoal instituída com a classe proprietária, ali representada pelo senhor feudal.
O senhor feudal representaria a classe nobiliárquica detentora de terras. Divididos por diferentes títulos, um nobre poderia ser responsável desde a administração de um feudo até pela cobrança de taxas ou a proteção militar de uma determinada propriedade. A autoridade exercida pelo senhor feudal, na prática, era superior a dos reis, que não tinham poder de interferência direta sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um poder político descentralizado.
Ao mesmo tempo em que a economia e as relações sociopolíticas se transformavam nesse período, não podemos nos esquecer da importância do papel da Igreja nesse contexto. O clero entraria em acordo com os reis e a nobreza com o intuito de expandir o ideário cristão. A conversão da classe nobiliárquica deu margens para que os clérigos interferissem nas questões políticas. Muitas vezes um rei ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção religiosa. Dessa forma, a Igreja também se tornou uma grande “senhora feudal”.
No século X o feudalismo atingiu o seu auge tornando-se uma forma de organização vigente em boa parte do continente europeu. A partir do século seguinte, o aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento populacional proporcionaram melhores condições para o reavivamento das k fjatividades comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações saíram da estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
O que é Feudalismo:
Feudalismo foi um modo de organização social, político e cultural baseado no regime de servidão, onde o trabalhador rural era o servo do grande proprietário de terras, o senhor feudal. O feudalismo predominou na Europa durante toda aIdade Média (entre os séculos V e XV).
O feudalismo era um sistema que imperava dentro do feudo, uma grande propriedade rural, que abrigava um castelo fortificado, as aldeias, as terras para cultivo, os pastos e os bosques. Era uma unidade de produção do sistema feudal, onde o servo plantava, colhia, fazia vinho, azeite, farinha, pão, criava gado, fabricava queijo, manteiga, caçava, pescava e trabalhava numa rudimentar indústria artesanal.
No feudo se produzia apenas o necessário para o consumo da comunidade, onde o trabalho servil envolvia uma série de obrigações, entre elas: os servos trabalhavam como rendeiros, pagando ao senhor com mercadorias ou prestações de serviços pelo uso da terra; cada família trabalhava gratuitamente durante alguns dias nas terras do senhor; cada servo pagava taxas pelo uso do moinho, do forno etc. Aos senhores feudais cabia a responsabilidade de formar exércitos particulares e construir castelos fortificados, onde dentro e em torno dos quais se desenvolvia a comunidade feudal, protegida por eles.
Origem do feudalismo
O feudalismo começou a se formar no século V, com a decadência do Império Romano e as invasões dos povos bárbaros, obrigando os nobres romanos a se afastarem das cidades levando consigo os camponeses. O processo de feudalização da economia e da sociedade levou vários séculos para se completar.
A presença e a violência dos invasores e a insegurança social, propiciaram o isolamento dos feudos em diferentes regiões. Como os reis não tinham condições econômicas e militares para proteger as populações dessas áreas, a responsabilidade passou a ser dos grandes proprietários de terra.
Em troca de proteção, a grande maioria da população, que passou a viver em aldeias em torno dos castelos, sujeitou-se ao trabalho agrícola, numa relação de servidão com o dono da terra e do castelo.
Feudalismo na Idade Média
O feudalismo foi um sistema econômico, social e político que foi muito popular na Idade Média, mais concretamente na Europa Ocidental, entre os séculos XI a XV.
O feudalismo atingiu o seu auge na Europa nos séculos XI e XIII, e posteriormente, a partir do século XIV, as suas características começaram a sofrer algumas mudanças. A relação de servidão do camponês para com o seu senhor feudal começou a desaparecer, juntamente com as instituições jurídicas feudais.
FEUDALISMO NO JAPÃO
A acumulação de grandes extensões de terra em mãos de particulares possibilitou a ascensão dos administradores locais, os Daimyo. À medida que suas terras eram removidas das listas de impostos, aumentava a renda dessa classe social. Gradualmente, os administradores começaram a repelir a interferência de funcionários provinciais e centrais, e criaram forças próprias para manter a ordem em suas áreas. Assim, o século X foi de completa desordem. Os aristocratas de Kyoto não tinham poder algum para fazer cumprir as ordens fora da capital, já que os antigos exércitos haviam degenerado e os novos tinham-se tornado uma espécie de asilo onde os nobres bem relacionados ocupavam sinecuras. Em alguns lugares, o próprio povo armava-se
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