Florance Nightingale

Florence Nightingale

Florence Nightingale nasceu na Florença em 12 de maio de 1820 ela era de uma família bem sucedida, que recusou uma vida submissa ao marido, para se dedicar aos feridos da guerra da Criméia e acreditava que Deus a havia chamado para ser enfermeira.

Ficou conhecida na história pelo apelido de "A dama da lamparina", pelo fato de servir-se deste instrumento para auxiliar na iluminação ao auxiliar os feridos durante a noite.

A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados na Turquia Otomana.

A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos, sendo esse um dos motivos que é considerada a fundadora da Enfermagem Moderna em todo o mundo. Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados na Turquia Otomana.

Ao chegar, Florance se deparou com as condições precárias que se encontrava o hospital. Os homens foram mantidos em salas sem cobertores, alimentos de péssima qualidade e grande falta de higiene. Doenças como o tifo, cólera e disenteria foram as principais razões por que a taxa de mortalidade era tão elevada entre os soldados feridos. Oficiais militares e médicos opuseram aos pontos de vista sobre a reforma de hospitais militares. Eles interpretaram seus comentários como um ataque ao seu profissionalism. Nightingale recebeu muito pouca ajuda dos militares até que ela usou seus contatos no The Times para relatar os detalhes da forma que o exército britânico tratava seus soldados feridos. John Delane, o editor do jornal assumiu sua causa, e depois de uma grande quantidade de publicidade, Nightingale foi dada a tarefa de organizar o hospital do quartel depois da batalha de Inkerman e melhorando a qualidade do saneamento ela foi capaz de reduzir drasticamente a taxa de mortalidade de seus pacientes.

A Enfermagem, para Nightingale, era uma arte que requeria treinamento organizado, prático e científico; a enfermeira deveria ser uma pessoa capacitada a servir à medicina, à cirurgia e à higiene e não a servir aos profissionais dessas áreas. O grande mérito de Florence Nightingale foi dar voz ao silêncio daqueles que prestavam cuidados de enfermagem, que provavelmente não percebiam a importância dos rituais que seguiam, que já indicavam uma prática profissional organizada. Ao institucionalizar a enfermagem como profissão, ela produziu um significado no silêncio que havia na prática de enfermagem, que até então era envolta em regulamentos e correspondências internas às instituições de cuidado, executadas por aquelas que faziam parte de associações, geralmente religiosas, cujo espírito era servir ao próximo, por amor a Deus.

Florence Nightingale ao retornar da guerra, esta se tornara uma figura popular nacionalmente; seu nome era sinônimo de doçura, eficiência e heroísmo. O trabalho que realizara durante a guerra teve um impacto muito maior