GUERRA DE CANUDOS

GESTÃO DA ESCOLA: Desafios a enfrentar

VIEIRA, Sofia Lerche (org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. _ Rio de Janeiro: DP&A, 2002. _ (Biblioteca ANPAE).

Sofia Lerche Vieira, Doutora em Filosofia e História da Educação pela PUC-SP, professora titular do Centro de Educação da Universidade Estadual do Ceará e pesquisadora do CNPq.

Sonia T. Sousa Penin, Doutora em Educação, professora titular da Faculdade de Educação da USP, onde é pró-reitora de Graduação e membro do Conselho Estadual de Educação de são Paulo.

José Vieira de Sousa, Mestre em Educação pela Universidade de Brasília, doutorando em Sociologia pela UnB e professor do Curso de Pedagogia da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal.

Juliane Corrêa, Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Educação e doutoranda em educação pela Universidade Estadual de Campinas.

Claudia Davis, Doutora em Psicologia do Escolar pela USP, professora do Programa de estudos Pós-Graduados em Psicologia da Educação da PUC/SP e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

Marta Wolak Grosbaum, Pedagoga, consultora independente e diretora da Idéias – Consultoria em Educação.

Maria Estrela Araújo Fernades, Mestre em Educação, professora aposentada da Universidade Federal do Ceará e consultora educacional.

O livro estutado traz abordagens que refletem sobre quatro desafios a enfrentar na gestão da escola: sua função social, o projeto pedagógico, o sucesso escolar e a avaliação institucional. Havendo um amplo aspecto temático de coneúdos já percorridos e a percorrer pelos especialistas do campo educacional.

Inicialmente, os autores traz uma introdução enfocando no contexto da obra, um trabalho de reflexão para aqueles que querem construir na escola um ambiente de trabalho cooperativo e comprometido com a qualidade do ensino-aprendizagem de todas as crianças e jovens brasileiros.

No capitulo “Refletindo sobre a função da escola”, aborda o tema a partir de uma análise sobre o papel da escola no mundo contemporâneo, discutindo a contribuição da nova LDB para o debate sobre escola, aprofundando aspectos relativos à relação escola e comunidade, assim como entre escola e cultura. Também sao apresentados subsidios para uma compreensão do papel da escola na sociedade do conhecimento.

Ainda, destacsa que a função social da escola é algo que se mistura com o próprio acontecer da história, em suas diferentes manifestações. Contudo, novos pilares para a educação no século XXI se firmam: aprender a conher, aprender a aprender, aprender a conviver e aprender a ser, são pilares que buscam falar apenas de algumas das múltiplas aprendizagens necessárias a um mundo sob o paradigma da mudança.

Em relação ao capitulo “Projeto pedagógico: a autonomia constituida no cotidiano da escola”, apresenta uma discussão acerca do projeto pedagógico como elemento de mediação no processo de construção da autonomia pela escola.. A análise compreendida ressalta que a educação seja o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando, isso devido à Instituição local que acolhe o aluno com o intuito de desenvolver suas potencialidades, programando atividades que busquem facilitar o processo ensino-aprendizagem - sendo esta a mais abrangente missão da escola.

O projeto político – pedagógico tem origem num processo participativo de construção de significados, no esforço de definir e configurar uma nova identidade à instituição, traduzindo, ao mesmo tempo, a intenção do que se pretende realizar: projeções, inovações, mudanças e rupturas e, principalmente, a coragem e a ousadia para propô-las.

Nesse sentido, observa-se que o processo de construção de uma autonomia construída pelos vários segmentos da escola, chama-se atenção para os desafios cotidianos que precisam ser superados a partir da articulação do projeto pedagógico com as práticas escolares desenvolvidas no cotidiano pelos os envolvidos na comunidade escolar. É importante lembrar que o projeto pedagógico, concebido, executado e avaliado sempre na perspectiva do coletivo, pode vir a constituir-se na ferramenta por excelência para a escola construir sua autonomia, a partir da ressignificação de sua prática.

Diante do capitulo “Sucesso de todos, compromisso da escola”, o texto apresenta subsídios que possam ajudar o gestor em sua tarefa cotidiana, ressaltando alguns aspectos pedagógicos tidos como centrais para se alcançar uma gestão escolar cuja prioridade esteja na apropriação de conhecimentos, no desenvolvimento do raciocínio e na construção de valores sociais.

Portanto, a escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.

Definida