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Grecia Antiga-Civilização Minoica

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Por:   •  17/11/2014  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  379 Visualizações

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A Civilização Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta e floresceu de aproximadamente do século XXX ao XV a.C.[13] O termo "minoico" foi cunhado por Arthur Evans, seu redescobridor, e deriva do nome do rei mítico "Minos".[14] Arthur Evans e Nicolaos Platon, importantes arqueólogos minoicos, desenvolveram dois tipos de periodização para a civilização. Evans baseou-se nos estilos de cerâmica produzidos criando assim três períodos, o Minoano Antigo, o Médio e o Recente. Platon baseou-se no desenvolvimento dos palácios minoicos o que gerou os períodos pré-palaciano, protopalaciano, neopalaciano e pós-palaciano.

Como resultado do comércio com o Egeu e Mediterrâneo, no Minoano Antigo, os minoicos viveram uma transição de uma economia agrícola para adentrar noutras economias, o resultado do comércio marítimo com outras regiões do Egeu e Mediterrâneo Ocidental.[15] Com a utilização de metais, houve o aumento das transações com os países produtores: os minoicos procuravam cobre do Chipre, ouro do Egito, prata e obsidiana das Cíclades.[16] Os portos estavam crescendo tornando-se grandes centros sob influência do aumento das atividades comerciais com a Ásia Menor, sendo que a parte oriental da ilha mostra a preponderância do período.[17] Centros na parte oriental (Vasilicí e Mália) começam a notabilizar-se e sua influência irradia-se ao longo da ilha dando origem a novos centros; aldeias e pequenas cidades tornaram-se abundantes e as fazendas isoladas são raras.[18]

No final do milênio III a.C., várias localidades na ilha desenvolveram-se em centros de comércio e trabalho manual, devido à introdução do torno na cerâmica e na metalurgia de bronze, a qual se acrescenta um aumento da população (densamente povoada), especialmente no centro-oeste.[15] Além disso, o estanho da península Ibérica e Gália, assim como o comércio com a Sicília e mar Adriático começaram a frear o comércio oriental. No âmbito da agricultura , é conhecido através das escavações que quase todas as espécies conhecidas de cereais e leguminosas são cultivados e todos os produtos agrícolas ainda hoje conhecidos como o vinho e uvas,[19] óleo e azeitonas, já ocorriam nessa época.[20] O uso da tração animal na agricultura é introduzida.[21]

Pintura mural em Cnossos.Em torno de 2 000 a.C. foram construídos os primeiros palácios minoicos (Cnossos, Mália e Festo),[15] sendo estes a principal mudança do minoano médio.[22] Como resultado, houve a centralização do poder em alguns centros, o que impulsionou o desenvolvimento econômico e social. Estes centros foram erigidos nas planícies mais férteis da ilha, permitindo que seus proprietários acumulassem riquezas, especialmente agrícolas, como evidenciados pelos grandes armazéns para produtos agrícolas encontrados nos palácios. O sistema social era provavelmente teocrático, sendo o rei de cada palácio o chefe supremo oficial e religioso.[23] A realização de trabalhos importantes são indícios de que os minoicos tinham uma divisão bem sucedida do trabalho, e tinham uma grande quantidade deles. Um sistema burocrático e a necessidade de melhor controle de entrada e saída de mercadorias, além de uma possível economia baseada em um sistema escravista, formaram as bases sólidas para esta civilização.[24]

Com o tempo, o poder dos centros orientais começa a eclipsar, sendo estes substituídos pelo ascendente poderio dos centros interioranos e ocidentais. Isto ocorreu, principalmente, por distúrbios políticos na Ásia (invasão cassita na Babilônia, expansão hitita e invasão hicsa no Egito) que enfraqueceram o mercado oriental, motivando um maior contato com a Grécia continental e as Cíclades.[25]

Cerâmica do estilo Camares.No final do período MMII (1750 - 1 700 a.C.), houve uma grande perturbação em Creta, provavelmente um terremoto,[26] ou possivelmente uma invasão da Anatólia.[27] A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do Anemospília pelo arqueólogo Sakelarakis, no qual foram encontrados os corpos de três pessoas (uma delas vítima de um sacrifício humano) que foram surpreendidas pelo desabamento do templo.[28] Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso.[29] Os palácios de Cnossos, Festo, Mália e Cato Zacro foram destruídos.[30] Mas, com o início do período neopalaciano, a população voltou a crescer,[31] [32] os palácios foram

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