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Educacao Na Grecia Antiga

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Por:   •  9/6/2013  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  1.066 Visualizações

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A Educação na Grécia Antiga

A educação formal propriamente dita teve inicio na Grécia Antiga, o descobrimento do valor do ser humano independente de toda autoridade religiosa, o reconhecimento da razão, da inteligência crítica libertada dos dogmas, a criação da cidadania, a organização política, a criação da liberdade individual e política dentro da lei e do estado; a invenção da poesia épica, da história, literatura dramática, filosofia e ciências físicas. O reconhecimento do valor da educação na vida social e individual, a educação pública e humana em sua integridade física, intelectual, ética e estética, são valores que nos foram ensinados pelos gregos. Quando não existia a escrita, a educação era dada pelas famílias seguindo a tradição religiosa, os jovens da elite eram deixados a cargo dos preceptores. A concepção homérica previa dois momentos educativos na vida das crianças e jovens das classes sociais dominantes: o fazer e o falar. Aquele designava sobre a guerra; enquanto este, à política. Isto é, os indivíduos da classe dominante - apenas os filhos dela tinham o privilégio de freqüentar a escola - eram guerreiros na juventude e governantes na velhice. A prática desses dois momentos era entendida como essencial para constituir o homem omnilateral (completo). Com o surgimento das Polis nascem as primeiras escolas, mas a educação permanecia elitizada atendia principalmente os filhos da antiga nobreza e os pertencentes a famílias de comerciantes ricos. Até os doze anos as crianças espartanas recebiam uma educação mais lúdica por assim dizer, aprendiam música e poesia, depois a educação física se transformava em um treino militar, tinham que suportar frio, fome, dormir sem conforto algum, vestir-se de forma simples, a educação moral dava ênfase a obediência, a aceitação dos castigos físicos e o respeito aos mais velhos, privilegiava a vida comunitária. O ideal de cavalheiro dos tempos homéricos foi substituído pelo devotamento ao estado, o ensino da poesia e da música tornou-se quase nulo. A educação tornou-se aberta a coletividade, o número de crianças aumentou muito então e necessário um local onde possam se dedicar ao estudo, daí e que surge a escola. Nesse local as crianças aprendiam: música, ginástica e o alfabeto, a disciplina era mantida com o uso do chicote, a violência física era normal nas relações entre alunos e mestres, de ambas as partes. Entre os mestres tinha: o citarista (mestre de música), o pedotriba (mestre de ginástica), o gramatista (mestre das letras e do alfabeto) e o pedagogo, um escravo que era encarregado de levar a bagagem do seu pupilo, acompanhá-lo, ensinar-lhe boas maneiras ajudá-lo a repetir as lições e decorar os poemas. A educação elementar completava-se em torno dos 13 anos, Com o passar do tempo foi surgindo à discussão literária que abriu espaço para outros assuntos tais como: matemática, geometria e astronomia, com a criação de bibliotecas e salas de aula, o local ganhou ares de escola secundária. Dos 16 aos 18 anos a educação assume outra dimensão, surge a Efebia, instituição de ensino militar, com o fim do serviço militar em Atenas, a Efebia, se constitui a escola onde se ensina filosofia e literatura. A partir das novas exigências da Polis, essa formação têm que ter finalidades cívicas, a preparação para a cidadania, é essa consciência faz sentir a necessidade de um novo tipo de educação, pois ginástica e música já não satisfazem as novas exigências sociais e políticas. Segundo o legislador Sólon: As crianças devem, antes de tudo, aprender a nadar e a ler; em seguida, os pobres devem exercitar-se na agricultura ou em uma indústria qualquer,

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