HENRY FORD E A REVOLUÇÃO DO TRABALHO

HENRY FORD E A REVOLUÇÃO DO TRABALHO

Henry Ford foi um jovem empreendedor e o primeiro à produzir em massa automóveis em menos tempo aplicando a montagem em série. Iniciou sua carreira criando um modelo bem simples de carro, que correria até o risco de quebrar, seu futuro estava nas mãos da AFAL, uma Associação de Fabricantes de Automóveis Licenciados, que tinha o controle sobre todos os que produziam e vendiam carros, ele dependia dessa aprovação para poder construir e comercializar seus veículos.

Naquela época em que ele entrou nesse ramo, o carro ainda era visto como um artigo de luxo usado apenas pelos mais ricos, que tinham motoristas à sua disposição. E ele viu uma oportunidade para torna-lo um bem utilitário usado por todos. Seu primeiro carro foi produzido quando tinha 33 anos, chamado de quadriciclo, quando ainda nem havia a permissão para produzir, e seu pedido foi rejeitado pela AFAL, porém ele nunca desistiu e resolveu correr atrás de seus sonhos.

A América começava a entrar para o mundo moderno, e ele continuava lutando por um carro em que acreditava e que seria usado por pessoas comuns, mais para isso teria que construir um nome para si mesmo e ir contra tudo o que a Associação mandava. Então resolveu convidar o maior e mais rápido piloto do país desafiando-o para uma corrida, e caso vencesse usaria todo esse impulso para montar sua própria companhia.

Henry não sabia nem como dirigir seu carro, mais resolveu arriscar e competir com um mais veloz e potente que o seu. Ele acabou vencendo passando na frente logo no fim da corrida, daí em diante seu nome ganhou mais evidência e acabou sendo visto por todos como um herói, aproveitou todo esse prestígio para chamar atenção de investidores. Abriu sua fabrica chamada Ford Motor Company com um valor aproximado de 700.000,00 reais, onde produzia 15 carros por dia com preços bem acessíveis.

Todo esse sucesso acaba sendo notado também pela AFAL, que o processa, alegando falta de royalties em cada um de seus carros, e isso implicaria no valor de seus automóveis que ficaria mais alto, essa decisão se ele poderia ou não fabricar ficou por conta dos juízes. Ele contestou até o fim e usou tudo isso como uma nova experiência, ganha o processo pois a Associação não tinha direito algum sobre o modo de como ele produzia seus veículos, e continua a todo vapor.

Ford começa a pagar seus funcionários com um salário mais digno, mais da metade do pago pelas empresas da América e oferece 40hs semanais, aproveita ainda mais o rendimento de cada um, aperfeiçoando a linha de montagem produzindo a mesma peça varias vezes, fazendo o serviço render 8 vezes mais. Ele não procurava construir um monopólio e sim trazer os veículos para a realidade de pessoas comuns e simples, e produziu um carro revolucionário com um valor acessível a todos.

A forma como ele conduzia seus negócios inspirou a muitos até seus amigos de infância, um deles colocou um motor em uma bicicleta e começou a vender motocicletas para toda população, outro ampliou seus negócios e comercializou seus chicletes para todo pais, o outro aplicou a linha de montagem em massa utilizada por Ford em sua fabrica de chocolates produzindo ainda mais, e o ultimo amigo começou a vender cosméticos para estrelas de cinema e drogarias criando