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Harém

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Por:   •  8/5/2014  •  Resenha  •  373 Palavras (2 Páginas)  •  160 Visualizações

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A palavra Harém deriva da palavra árabe "haram", que significa "lugar proibido; sacrossanto", que por sua vez é vem da palavra "ḥarīm", que é um lugar inviolável para os membros femininos da família, proibido aos homens. Os haréms são compostos por esposas e, muitas vezes, por escravas sexuais conhecidas como concubinas.

O isolamento feminino do Islã enfatiza a proibição da quebra ilegal da privacidade de um harém. Este, por sua vez, não é necessariamente formado apenas por mulheres com as quais o patriarca da família mantém relações sexuais, mas também podem ser formados por filhas jovens, outras parentes mulheres etc.

O Harém Imperial dos sultões otomanos, costumava alojar muitas dezenas de mulheres ao mesmo tempo, incluindo esposas. Ele também abrigava a mãe do sultão, as filhas e outras parentes, bem como eunucos e escravas, que serviam as outras mulheres. Os filhos dos sultões também viviam no Harem, até que completassem 16 anos de idade. Algumas mulheres do harém otomano, especialmente esposas, mães e irmãs de sultões, desempenharam papéis políticos importantes na história do império, sendo, por muitas vezes, mencionado que o império era governado de um harém. Hürrem Sultan (esposa de Suleiman, o Magnífico, mãe de Selim II) e Kösem Sultan (mãe de Murad IV) foram as duas mulheres mais poderosas da história do Império Otomano.

A palavra harém é comumente aplicada apenas a famílias muçulmanas, mas o sistema era comum para a maioria das comunidades orientais antigas, principalmente onde a poligamia era permitida. Fora da cultura islâmica, é sabido que os Faraós egípcios demandavam constantemente que governadores das províncias lhes enviassem servas de bela aparência. Na América precolombina, o governante asteca Montezuma II, matinha 4.000 concubinas. Na cultura asteca, a todos os membros da nobreza era permitido ter quantas amantes conseguissem sustentar.

A instituição do harém criou um certo fascínio no imaginário ocidental, especialmente durante a Era do Romantismo, e foi um tópico central do orientalismo nas artes, em parte devido aos escritos do aventureiro Richard Burton. Muitos ocidentais imaginavam um harém como um bordel formado por muitas jovens sensuais, com o único propósito de agradar a um homem poderoso. Muito desse pensamento ficou registrado na arte a partir desse período, geralmente retratando grupos de mulheres atraentes deitadas nuas em piscinas.

Pesquisa feita por Gabriella Porto

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