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Helenização Do Império Bizantino

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Por:   •  22/9/2014  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  561 Visualizações

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Helenização do Império Bizantino

Entre o século VIII e metade do século IX o império Bizantino se Helenizou. Bizâncio era uma nação Romama e teve toda a sua força na Ásia Menor.

Entre os anos 717 e 843 o império continuou com as tendências iniciadas na dinastia heráclica, porém geraram novas concepções, rompendo as tradições greco-romanas, Bizâncio mudou seu perfil.

Ao longo desta época a questão mais destacada é sem dúvida nenhuma a reclamação iconoclasta, complexa, se refere a questão política interna e externa, o que aumentou a distância entre Oriente e Ocidente, tanto no campo religioso e político. Internamente também provocou distúrbios, por se tratar de uma sociedade diversificada.

Pode-se dizer que em primeiro lugar vem a questão religiosa, por suas ramificações, com diversas contradições cristológicas.

Não podemos ver a questão da iconoclastia apenas como religiosa.

Ameaçada pelas frotas muçulmanas nos arquipélagos do mar Mediterrâneo Oriental, que dificultava suas atividades comerciais e sua parte Ocidental estava invadida por eslavos e búlgaros, o que levou o Império Bizantino a centrar-se na península da Anatôlia.

Conservou a população da Ásia Menor, que por conta da influência Oriental (cultura), era formada por campesinos pouco atingidos pela cultura greco-romana (culto a imagens). Isso justificou decretar o perigo da cultura muçulmana.

Perante a sobrevivência frente aos inimigos exteriores de Bizâncio, ocorreram mudanças: intensa ruralização, esquecimento da vida intelectual, artística e perdendo as inspirações universalistas de Bizâncio.

E isso gerou o surgimento dos imperadores iconoclastas, que eram defensores das camadas mais pobres da sociedade, frente ao crescimento da aristocracia e dos grandes monastérios (política de preocupação pela justiça social), estes monastérios possuíam grandes riquezas territoriais e grande influência através do culto tradicional aos ícones sagrados, grande parte destes eram depositários e sofreram com uma implacável perseguição. Ao mesmo tempo se formam nas comunidades monásticas a oposição a doutrina iconoclasta, o que permitiu a volta a ortodoxia em 787 e que seria definitiva a partir de 843, momento em que Bizâncio começa a se recuperar e entra na era macedônica.

O helenista, isto é, o helenismo parcialmente Orientalizado, que espalhou-se por grande parte do mundo Mediterrâneo após as conquistas de Alexandre, o Grande. Tão importante é esse passado que o Michael cronista, o Sírio (XII) vai dizer que o Império de Constantinopla, que começa com o reinado de Tibério, no final do século VI, é o segundo império grego, então o primeiro, identificado com os antigos reinos helenísticos.

Embora o império tenha tido um caráter multiétnico durante a maior parte de sua história[15] e preservasse as tradições romano-helenísticas,[16] era geralmente conhecido para a maioria dos seus contemporâneos ocidentais e do norte como o "Império dos Gregos"[nota 2] devido ao crescente predomínio do elemento grego.[17] O uso do termo "Império dos Gregos" (Latim: Imperium Graecorum) no Ocidente para se referir ao Império Romano do Oriente também implicava uma rejeição da afirmação do império de ser

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