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Historia Economia Brasileira

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Por:   •  15/11/2014  •  4.755 Palavras (20 Páginas)  •  436 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O ano 1980 foi considerada a década perdida, o Brasil conviveu com uma alta taxa de inflação. o crescimento econômico teve uma redução catastrófica, o que levou muitos economistas a afirmar que houve crise econômica na época em que o Brasil sofreu um revés financeiro. Houve uma formidável capacidade de reação na década de 1990. Em 1994, o Plano Real entrou em vigor. O principal objetivo desse plano econômico foi estabilizar a inflação em patamares baixos. Antes disso, diversos planos econômicos tentavam equilibrar a situação interna, o que não surtiu efeito até certo momento. Tal medida tomada pelo Plano Real possibilitou o início de reformas estruturais mais profundas. Em 2012 o Brasil acabou com a dívida externa e passou a emprestar dinheiro para outros Paises, porem o governo de Dilma passou a aumentar a inflação e diminuir o PIB.

Neste trabalho esta resumido a historia economica financeira do Brasil à partir de 1980 com as inflações, crises, os Planos e as posses dos Presidentes até os dias atuais.

HISTÓRIA DA ECONOMIA NO BRASIL DESDE 1980

Durante toda a década de 1980, a inflação preocupou os dirigentes brasileiros. A partir de 1986, o Brasil passou por diversos planos de estabilização econômica. Todos tinham o mesmo objetivo: acabar com a inflação e criar condições favoráveis para o desenvolvimento econômico.

PLANO CRUZEIRO

PLANO CRUZADO

PLANO BRESSER

PLANO CRUZADO NOVO (PLANO VERAO)

PLANO REAL

No entanto, todos fracassaram, fato que gerou na população o receio de uma recessão maior, bem como a frustração pela ausência de mudanças econômicas.

Contudo, foi a partir da implantação do Plano Real que a economia brasileira ganhou estabilidade. Na atualidade, o Brasil, economicamente, encontra-se mais fortalecido.

PLANO CRUZEIRO

Cruzeiro (Cr$) vigente de 15/05/1970 a 27/02/1986

PLANO CRUZADO

Cruzado (Cz$) vigente de 28/02/1986 a 15/01/1989

O Plano Cruzado foi a primeira tentativa do governo federal, visando estabilizar a economia. O Plano Cruzado foi implantado em fevereiro de 1986, combinando austeridade fiscal e monetária com a preocupação de elevar a renda dos assalariados.

Os salários foram convertidos tendo como base o poder de compra médio dos últimos seis meses em valores correntes, e todos os assalariados receberam um abono de 8% (o salário mínimo teve tratamento privilegiado, tendo um aumento real de 16%). Além disso, as datas anuais dos subsídios coletivos foram preservadas, quando os salários seriam corrigidos em 60% da variação do custo de vida, além de serem automaticamente corrigidos sempre que a inflação acumulasse a taxa de 20%, disparando o gatilho de reajuste.

O Plano Cruzado visava ao combate da inflação através da estabilidade da moeda, de modo a proporcionar uma melhor distribuição de renda. O governo não estabeleceu metas para a política monetária ou fiscal.

O congelamento de preços adotado foi também um fator de redistribuição da renda. No entanto, isto resultou num elevado aumento do consumo.

No início do referido plano, houve uma redução considerável dos depósitos nas cadernetas de poupanças, desviada para o consumo. Este fato impediu que o governo tivesse à sua disposição recursos a juros baixos, que poderiam ser destinados a financiamento da dívida pública interna e a manter os projetos do Sistema Financeiro de Habitação.

O Plano Cruzado acabou fracassando, trazendo a volta da aceleração inflacionária, fato que ocorreu devido a instabilidade econômica, a desvalorização salarial, ao congelamento de preços sem prévio alinhamento e sem disciplina salarial dentre outros vários fatores

As políticas de estabilização implementadas pelo governo Sarney (Plano Cruzado, Plano Bresser, ortodoxia gradualista e Plano Verão) não conseguiram assegurar a manutenção da estabilidade a longo prazo. Ao contrário, “reforçaram as atitudes defensivas dos agentes econômicos, os quais não desejavam mais ser surpreendidos com políticas heterodoxas, que significavam congelamentos dos preços e salários, quebra de contratos, mudança de moeda, alteração das regras de indexação, entre outras.

PLANO BRESSER

Em abril de 1987, em meio à crise provocada pelo fracasso do Plano Cruzado, e com a inflação em alta, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo José Sarney.

Um mês após a sua posse a inflação atingiu o índice de 23,21%. O grande problema era o déficit público, pelo qual o governo gastava mais do que arrecadava, sendo que nos primeiros quatro meses de 1987, já se havia acumulado um déficit projetado de 7,2% do PIB. Então, em junho de 1987, foi apresentado um plano econômico de emergência, o Plano Bresser, onde se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários e a URP (Unidade de Referência de Preços) como referência monetária para o reajuste de preços e salários.

Com o intuito de diminuir o déficit público algumas medidas foram tomadas, tais como: desativar o gatilho salarial, aumentar tributos, eliminar o subsídio do trigo e adiar as obras de grande porte já planejadas, entre elas o trem-bala entre São Paulo e Rio, a Ferrovia Norte-Sul e o pólo-petroquímico do Rio de Janeiro. As negociações com o FMI foram retomadas, ocorrendo a suspensão da moratória. Mesmo com todas essas medidas a inflação atingiu o índice alarmante de 366% no acumulado dos 12 meses de 1987. O Ministro Bresser Pereira demitiu-se do Ministério da Fazenda em 6 de janeiro de 1988 e foi substituído por Maílson da Nóbrega.

Em meio a essa crise político-econômica, o Banco Central do Brasil emitiu a Resolução nº1.338/87 , em 15 de junho de 1987, resolvendo que as instituições financeiras, em julho de 1987, aplicariam aos saldos das cadernetas de poupança de seus clientes a variação produzida pelas Letras do Banco Central (LBC), em junho de 1987, cujo índice foi de 18,0205%.

Entretanto, o artigo 12, do Decreto-lei nº2.284/86, com redação do Decreto-lei nº2.290/86, consagrava que as cadernetas de poupança deveriam

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