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Historiedade Da Idade Media

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Por:   •  26/11/2014  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  598 Visualizações

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INTRODUÇÃO

ANALISE SOBRE A HISTORIOGRAFIA DA IDADE MEDIA

1 Introdução

O principal objetivo deste trabalho é analisar a historiografia da Idade Média através de suas múltiplas definições conceituais e concepções teóricas.

Descrever os principais elementos constantes nas narrativas e nos discursos Históricos a partir de diferentes pressupostos teóricos e metodológicos.

O cerne deste trabalho é a análise sucinta da historiografia da Idade Média, utilizando como ferramenta de pesquisa, as disciplinas estudadas no período, suas aplicações, assim como a utilização dos textos complementares ofertados pela UNOPAR como base essencial de pesquisa para a conclusão desta atividade em grupo.

Os documentos utilizados para este trabalho foram os artigos: OLIVEIRA, Terezinha. A historiografia francesa dos séculos XVIII e XIX: As Visões Iluminista e Romântica da Idade Média. Acta Scientiarum. 21 (1): 175 – 185 / 1999; FERNANDES, Cássio da Silva. Jacob Burkchardt E A Preparação Para A Cultura do Renascimento na Itália. FÊNIX – Revista de História e Estudos Culturais. Julho/ Agosto/ Setembro de 2006 Vol. 3, Ano III Nº. 03 ISSN: 1807-6971; LECREC, Gesuína de Fátima Elias. Resenha: Os Intelectuais na Idade Média. Revista Brasileira De História da Educação. Nº 9 Jan. /Jun. 2005.

DESENVOLVIMENTO:

Analisando os respectivos documentos podemos notar as principais afirmações de Terezinha Oliveira, Cássio Fernandes e Jesuína Lecrec quando afirmam suas observações sobre as mudanças na historiografia ao longo do tempo; culturas, transformações políticas e comportamentais na Idade Média, ocorreram gradativamente ou naturalmente.

É notório que a compreensão da Idade Média mudou, de acordo com as mudanças ocorridas com o tempo, que por sua vez influenciou a concepção dos historiadores que a analisam, pois assim como a sociedade muda, assim também mudam a mentalidade e a metodologia de pesquisa, bem como a historiografia, visão de tempo, espaço e cultura.

As diferentes formas de se compreender o passado têm sua razão, e investigar o passado na luz do presente trás para o pesquisador mais relevante proveito sobre os acontecimentos, talvez até mais do que os que o viveram em seu devido tempo, pois poder olhar para tais fatos, com a lupa da ciência e neles descobrir como moldar seu futuro, é desvendar o passado de formas diferentes, conforme a ótica de quem o examina, mostrando o porquê a historiografia muda ao longo dos tempos.

À exemplo do contexto, temos Terezinha Oliveira, que aponta em seu texto as duas interpretações da idade média, a saber, a Visão Iluminista da segunda metade do século XVIII e a Visão Romântica no início do século XIX. Distintas mas análogas, ambas tratavam de expor as lutas políticas de sua época. A forma como se posicionavam sobre os tais acontecimentos refletiam claramente em como compreendiam o passado e assim, fica claro, que o movimento de pesquisa sobre o período, trata da política Feudal e, portanto são a historiografia das lutas politicas da época em que foram criadas, propulsoras das revoluções e desenvolvimento da sociedade daquela época.

Entre os principais aspectos apontados por Terezinha Oliveira sobre os textos analisados do século XIX de Thierry e Guizot e XVIII Montesquieu e Voltaire; temos a visão do primeiro, ressaltando que Caberia aos franceses do século XIX a pesquisa aos documentos da Idade Média. O autor ressalta a importância dos documentos medievais, por neles poder encontrar os sentidos das origens e nacionalidade francesa, mesmo que no medievo não se tivesse a devida compreensão dos fatos que transformaram a sociedade.

Thierry, mostra em seu texto que no século XVIII buscava-se um rompimento com a tradição e a valorização da razão como potencial de desenvolvimento de liberdade do individuo, já no século XIX buscava-se a unidade e a restauração de uma identidade política renovada, onde os direitos fossem iguais e que se valorizassem as classes sociais que compunham a nação.

Guizot por sua vez, tem a mesma visão de Thierry sendo sutilmente diferenciada pela forma como descrevia o sistema feudal, não condenando, mas tentando compreender como se compunha, fazendo uma critica cientifica sobre a formação da sociedade daquele tempo, como época histórica, com seus costumes, leis e instituições, e como parte essencial para a evolução da França, mesmo que com certa repulsa aos princípios daquele período.

Tanto Thierry como Guizot nos proporcionam compreender que as análises do Período Medieval em pauta, são na verdade complementares uma da outra, e que ambas nos permitem compreender tal época com suas visões de maneira cientifica para se compreender o medievo ou, o modo de ser do homem medieval, que proporcionaram a sociedade atingir sua forma atual.

Montesquieu e Voltaire são extremamente críticos ao sistema e a religião.

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