História De Campo Grande -ms
Artigos Científicos: História De Campo Grande -ms. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ricardocarvalho2 • 19/11/2013 • 1.470 Palavras (6 Páginas) • 745 Visualizações
História de Campo Grande
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Índice [esconder]
1 Criação da Vila
2 O nascimento de um município
3 Crescimento, desenvolvimento e revolução
4 Divisão e criação do estado de Mato Grosso do Sul
5 Referências
Página sobre a História de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
Criação da Vila[editar]
Em 1870 (por razão da Guerra da Tríplice Aliança) chegou a notícia aos moradores de Monte Alegre de Minas (no Triângulo Mineiro) de terras férteis para agropecuária, na região do então "Campo Grande da Vacaria". Isso acabou contentando José Antônio Pereira, que precisava de terras para alojar sua família. Em 21 de junho de 1872 chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos - mais tarde denominados Prosa e Segredo - e que hoje é o Horto Florestal. Um pouco antes, em 1869, eclodiu na região a Batalha de Acosta Ñu.
"”No ano seguinte, José Antônio Pereira regressou a Monte Alegre, deixando o seu rancho e a sua lavoura incipiente entregues a João Nepomuceno, com quem se associara. Nepomuceno era caboclo de Camapuã, um arraial que morria, situado na antiga Fazenda Imperial do mesmo nome, nas cabeceiras do Coxim, e que ali aparecera, 'de muda' para Miranda, quebrando a monotonia do ermo com dois carros de bois que o peso da carga fazia chiar nos eixos.”" [Rosário Congro (1884-1963), primeiro historiador da cidade)]1
No dia 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas). No primeiro rancho, que houvera construído, encontra agora Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, que aqui haviam chegado atraídos pelas notícias dos campos de Vacaria, juntamente com seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza, e alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). Minas Gerais; as famílias se unem e originam a primeira geração de campo-grandenses. No fim de 1877 cumpre uma promessa feita durante a viagem de retorno e constrói a primeira igrejinha (rústica de pau-a-pique com telhas de barro). As casas, de precário alinhamento, formaram a primeira rua (chamava-se Rua Velha, atual rua 26 de Agosto, e terminava num pequeno largo (atual Praça dos Imigrantes), onde havia uma bifurcação, formando mais duas vias). José Antônio Pereira, fundador do arraial, construiu sua residência definitiva no final da ramificação de baixo (hoje rua Barão de Melgaço). Faleceu em sua fazenda "Bom Jardim", em 11 de janeiro de 1900, meses depois da emancipação política da vila (26 de Agosto de 1899). A partir de 1879 novas caravanas de mineiros foram chegando e sendo distribuídas nas terras devolutas, marcando suas posses, quase sempre sob a orientação do fundador. Estabeleceram assim as primeiras fazendas do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. No centro da rua, no comércio e farmácia, que pertenciam a Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se a alta sociedade do local. Era o homem que tinha maior instrução na vila e era o redator de documentos de caráter público ou privado. E eram resolvidos ali os problemas comunitários, de onde saíam as reivindicações ao governo. Foi de autoria do próprio Joaquim Vieira de Almeida uma correspondência solicitando a emancipação da vila.
O nascimento de um município[editar]
A região e a vila se desenvolviam em razão do clima e da privilegiada situação geográfica. Isso atraiu os habitantes de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Nordeste, entre outros. Depois de cansativas e insistentes reivindicações (também devido a sua posição estratégica, e sendo passagem obrigatória em direção ao extremo sul do Estado, Camapuã ou ao Triângulo Mineiro), o governo estadual promulga a resolução de emancipação da vila e a eleva à condição de município, ao mesmo tempo que passa a se chamar apenas Campo Grande em 26 de agosto de 1899. Com a emancipação ocorrida, Joaquim Vieira de Almeida havia falecido em decorrência de sua tuberculose e sem ver seu pedido atendido. O município de Campo Grande se desenvolve com a agropecuária, proporcionada pelo estabelecimento de fazendas de criação de gado em suas imediações e nos campos limpos de Vacaria. Torna-se um centro comercial bovino, de onde partiam comitivas conduzindo boiadas para o Triângulo Mineiro e o Paraguai. Construída em 1900 por Manuel da Costa Lima, a estrada boiadeira (hoje BR-163), passou a ligar Campo Grande às barrancas do Paraná. Com isso, as boiadas dirigiram-se também para São Paulo, onde abriu-se novo mercado para a região e novas oportunidades para o comércio local, além de intercâmbio. Chega a Campo Grande em 1909 o engenheiro Temístocles Pais de Sousa Brasil, que foi indicado e designado pelo Exército para realizar os estudos para a locação e a construção do quartel-general e outros aquartelamentos das Forças Armadas da região de Mato Grosso, além de ser designado para projetar a primeira planta urbana e rocio da vila de Campo Grande.
Crescimento, desenvolvimento e revolução[editar]
A Comarca de Campo Grande é criada em 1910. Seu primeiro juiz de direito foi Arlindo de Andrade Gomes. Seu primeiro promotor público, Tobias de Santana. As idéias modernizadoras dos primeiros administradores influenciaram várias áreas, da pecuária
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