História Do Goiás
Resenha: História Do Goiás. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 19/1/2015 • Resenha • 640 Palavras (3 Páginas) • 336 Visualizações
Com o movimento das Bandeiras acentuado no século XVIII, a região do interior do Brasil, mais conhecido como Sertão ou Hinterland, passou a ser ocupada pelos bandeirantes. As Bandeiras tinham como principais objetivos tanto a procura de povos indígenas para escravizar quanto a busca por metais preciosos (ouro, prata).
Na década de 1690 os Bandeirantes conseguiram encontrar ouro na região que posteriormente foi chamada de Minas Gerais, outra localidade onde o ouro foi explorado, no ano de 1719, foi no povoado de Cuiabá (capital do atual Mato Grosso), sendo assim, os Bandeirantes logo pensaram no território que se encontrava entre Minas Gerais e Cuiabá (futuro Goiás). Os Bandeirantes também conseguiram encontrar e explorar esse valioso metal preciso na região entre as duas minas de ouro.
No ano de 1682, o sertanista (bandeirante) Bartolomeu Bueno organizou uma Bandeira rumo ao sertão brasileiro; com seu filho de 12 anos de idade rompeu mato adentro e chegou ao interior do Brasil.
Com a morte de Bartolomeu Bueno (tanto a data quanto os motivos da morte do bandeirante são imprecisos), seu filho Bartolomeu Bueno da Silva tentou refazer a expedição de seu pai cerca de 40 anos depois, em 1722. O Anhanguera, como ficou conhecido Bartolomeu Bueno da Silva, conseguiu encontrar e explorar ouro nas margens do Rio Vermelho em 1725. Primeiramente fundou o povoado da Barra e depois o Arraial de Sant’Anna, com a grande quantidade de ouro que foi extraído das minas, o Arraial, por sua importância econômica para a Coroa Portuguesa, foi elevado à categoria de Vila, e em meados de 1750 foi denominado de Vila Boa de Goiás.
Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São Paulo, somente a partir dessa data que surgiu a capitania de Goiás. Os principais povoados e arraiais surgiram no momento da mineração, no século XVII, constituíam-se de núcleos urbanos instáveis e irregulares, o primeiro governante enviado à nova capitania foi Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos).
A mineração em Goiás teve o seu ápice em 1750, de 1751 a 1770 a extração e exploração do ouro foi diminuindo drasticamente, do ano de 1770 adiante a mineração entrou em decadência, o que provocou o abandono de muitos povoados goianos.
O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro social e econômico de Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante o período imperial e permaneceram no poder até as primeiras décadas do século XX, como os Bulhões, os Fleury e os Caiado. No ano de 1818, por carta régia de Dom João VI, a Vila tornou-se Cidade de Goiás.
Após a Mineração, a economia goiana no século XVIII e XIX passou a se dedicar mais às atividades ligadas à pecuária e agricultura. No século XX, Goiás desenvolveu a agricultura como principal atividade econômica. Porém, durante as três primeiras décadas desse século Goiás continuou atrelado à política oligárquica da Primeira República.
A Abolição da escravidão, em 1888, não alterou as condições de trabalho e de moradia dos escravos que viviam em Goiás. Aliás, a população de Goiás era constituída por uma maioria negra e uma minoria branca.
No século XX, a oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a Revolução de 1930. Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, monopolizou o poder e nomeou o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado.
Um dos primeiros atos políticos de Pedro Ludovico foi executar a política de transferência da capital. Primeiro realizou um levantamento para escolha do local onde seria construída a nova capital, a região escolhida era próxima à cidade de Campinas (Campininha das Flores). Depois iniciou as obras da construção da nova capital, Goiânia, em 1933. A capital foi transferida por decreto no ano de 1937, selando o fim de mais de 200 anos da Cidade de Goiás como capital do Estado.
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