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História Indígena Da Região Sul Do Brasil

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Por:   •  6/5/2013  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  945 Visualizações

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História Indígena da Região Sul do Brasil

Os primeiros e milenares habitantes da região Sul do Brasil são os povos indígenas naturais da terra, principalmente os charruas e os povos gês como os kaingangs. Depois vieram os guaranis (mbyás) e os carijós.

Posteriormente, vieram os padres jesuítas espanhóis para catequizar os índios e a dominar a terra. Esses religiosos fundaram aldeias denominadas missões ou reduções. Os índios que habitavam as missões criavam gado, ou seja, dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na agricultura e aprendiam ofícios.

Os bandeirantes paulistas atacaram as missões para aprisionar os índios. Com isso, os padres jesuítas e os índios abandonaram o lugar e o gado ficou solto pelos campos.

Os Gês (kaingangs) Os caingangues, também chamados kaingang, kanhgág, guayanás, coroados, bugres, botocudos, camés e xoclengues, são um povo indígena do Brasil..

Os gês possivelmente eram os mais antigos habitantes da banda oriental do rio Uruguai. É provável que essas tribos começaram a se instalar no atual Rio Grande do Sul por volta do século II a.C. Ocupavam o planalto rio-grandense de leste a oeste e abrangiam vários subgrupos: coroados, ibijaras, gualachos, botocudos, bugres, caaguás, pinarés e guaianás. Estes últimos, no início do primeiro milênio d.C., foram expulsos pelos guaranis da região posteriormente denominada Sete Povos das Missões.

Os gês do atual Rio Grande do Sul foram dizimados pelos bandeirantes, guaranis missioneiros, colonizadores portugueses, brasileiros e ítalo-germânicos. Os grupos que vivem atualmente nas reservas de Nonoai, Iraí, Tenente Portela migraram de São Paulo e Paraná, no século passado, durante a expansão da lavoura cafeeira.

São conhecidos desde 1882 por kaingangs ("kaa" = mato; "ingang" = morador), conforme foram denominados genericamente por Telêmaco Borba (o mais importante estudioso e defensor dos indígenas no século passado). Cultura: Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais (Araucaria brasiliensis). Língua: Sua língua, a língua caingangue, pertence à família linguística jê, a qual, por sua vez, pertence ao tronco linguístico macro-jê

Extensão Territorial: Há pelo menos dois séculos, seu território compreende a zona entre o Rio Tietê (São Paulo) e o Rio Ijuí (norte do Rio Grande do Sul). No século XIX, seus domínios se estendiam para oeste, até San Pedro, na província argentina de Misiones.

Atualmente: Os caingangues ocupam cerca de trinta áreas reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Brasil.

População: É aproximadamente de 34 000 pessoas. Os caingangues estão entre os cinco povos indígenas mais numerosos no Brasil atualmente. É importante registrar que os censos realizados até o presente são bastante precários porque as famílias kaingang mudam-se freqüentemente de aldeia e de TI pelas mais variadas razões e essa dinamicidade dificulta a sua

visibilidade. O crescimento vegetativo é considerado bastante alto e, mesmo com elevado índice de mortalidade infantil, quando os censos são divulgados, estes já se encontram defasados.

Os Guaranis

Nos séculos XVII e XVIII, grandes partes desses territórios eram de domínio espanhol e neles foram instaladas missões (ou reduções) de jesuítas ligadas a província espanhola da Companhia de Jesus. Os jesuítas estudaram e documentaram fartamente a língua Guarani (ou Guarani antigo) desde 1625. Nessas missões, de economia marcadamente coletivista, o Guarani atingiu alto grau de desenvolvimento e domínio de técnicas européias, mas tornaram-se presas fáceis para os bandeirantes paulistas

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