História da América Espanhola, do curso de História da UNINOVE
Por: Widley Cardoso • 1/12/2016 • Trabalho acadêmico • 6.492 Palavras (26 Páginas) • 377 Visualizações
UNINOVE – Universidade Nove de Julho
Educação
Curso de História
FÁBIO PRADO VIEIRA 1715100481
ITAMAR DE OLIVEIRA BRONZE 2115100156
LAÍSA COSTA LIMA 2115100228
RONALDO DE ALMEIDA VILAR JUNIOR 1715102653
WIDLEY JOSE CARDOSO 1715100544
MESOÁMERICA
Campus Memorial
2016
FÁBIO PRADO VIEIRA 1715100481
ITAMAR DE OLIVEIRA BRONZE 2115100156
LAÍSA COSTA LIMA 2115100228
RONALDO DE ALMEIDA VILAR JUNIOR 1715102653
WIDLEY JOSE CARDOSO 1715100544
Atividade apresentada para avaliação da disciplina, História da América Espanhola, do curso de História da UNINOVE – Universidade Nove de Julho
Orientador: Prof. Katia Cristina Kenez
Campus Memorial
2016
Resumo: Esta é a produção acadêmica de uma análise historiográfica sobre a Mesoamérica e toda a grandiosidade das sociedades, da cultura e da ciência. Abordaremos, ao desenrolar deste projeto, as questões que rondam - durante séculos - sobre como viviam e como desapareceram. Artigos de algumas edições das Revistas “Nossa América” citações dos livros de Tzvetan Todorov e de Djalma Sayão Lobato e, também Paulo Gendrop, e de artigos acadêmicos de Armando Bartra e Eduardo Natalino dos Santos nos ajudarão a montar este quebra-cabeça histórico que encanta o mundo acadêmico com seus mistérios.
Palavras-chave: Sociedade, historiografia, mesoamérica, cultura, astecas.
Sumário
1. Introdução
2. Mesoamérica
2.1 Uma sociedade filosófica, estruturada, programada, mística e desaparecida – Povos das Américas.
2.2 Arte Latino-americano da Mesoamerica
2.3 Arte e Cultura Mesoamericana- Fontes históricas
2.4 Uma civilização: Asteca
3. Conclusão
4. Bibliografia
Introdução
O objetivo dessa analise historiográfica é identificar os pontos em que os historiadores se baseiam para a interpretação das sociedades indígenas, observar que é através de suas artes, intrínsecas a sociedade, que pode se conhecer muito de um povo, mas que apesar dos muitos olhares possíveis, sempre haverá objetos de estudos a serem continuamente analisados. Também devemos considerar os aspectos da conquista ampliando a visão sobre um ponto de vista indígena mesmo que a visão euro centrista tenha feito um grande esforço para exterminar qualquer forma de cultura ou visão que não fosse a dele.
MESOÁMERICA
2.1 Uma sociedade filosófica, estruturada, programada, mística e desaparecida – Povos das Américas.
O misticismo e a grandiosidade de civilizações que habitaram e viveram na Mesoamérica num período pré-colonização europeia, deixam, até dias de hoje, a curiosidade atiçada e, por conseguinte, muitíssimo viva.
Muito do que podemos observar historicamente das sociedades que viviam na Mesoamérica, como os Maias, Astecas e outros, advêm dos resquícios da arte, resistentes até os dias de hoje e, são elas que nos ajudam a montar e a recontar o que, historicamente, deveria ter sido a vida e cotidiano destas civilizações. Para que possamos entender melhor quem elas eram e o período em que viviam, é primordial que saibamos alguns dados, assim como nos informa o autor Alberto Beuttenmüller em seu artigo da Revista Nossa América, edição 42 pág 30 a 32:
A origem da Arte da América Latina está presente nas nações indígenas formadoras da cultura da Mesoamérica, tais como Olmecas, Maias, Astecas, Toltecas etc. Estas civilizações, na época de esplendor, entre 250 e 900 d.C., eram mais avançadas que as nações da Europa deste mesmo período. Para o leitor ter uma ideia das conquistas das civilizações da Mesoamérica, basta dizer que usavam um calendário mais preciso que o nosso Gregoriano atual e, bem antes deste, mais perfeito que o velho calendário Juliano, atualizado pelo Papa Gregório XIII. O uso do calendário Mesoamericano foi geral na região, aperfeiçoado pelos maias com a Conta Longa, período este de 5.200 tuns (anos).
Importante levantar algumas questões e fazer um paralelo sobre a cultura destes povos, afinal, como diz o próprio texto citado acima na Revista Nossa America: “Estas civilizações, na época de esplendor, entre 250 e 900 d.C., eram mais avançadas que as nações da Europa deste mesmo período”. Portanto, as colonizações europeias no século XVI tinham conhecimento da grandiosidade e das benfeitorias que estes povos tinham entre si? Teria sido esta, uma das razões, para descobrirem a América?
A mesma revista de diferente edição nos coloca fatos intrigantes sobre este período histórico. Jorge Ubirajara Proença, Autor do Artigo: “Peabiru causa a primeira guerra entre europeus na América”, também da revista Nossa América diz; (edição 43 pág 47):
Entre os inúmeros episódios que envolvem a história da descoberta da América, uma misteriosa estrada de três mil quilômetros, conhecida por “Caminho do Peabiru”, construída pelos índios sul-americanos, ainda hoje é objeto de estudo e curiosidade. (...) O Peabiru, que por milênios unia e integrava as nações indígenas, foi intensamente disputado pela cobiça do ouro e da prata, e dividido entre portugueses e espanhóis. Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral à América, o Peabiru ligava o Oceano Atlântico ao Pacífico, unindo Brasil, Peru, Paraguai, Bolívia e Peru, depois de serpentear entre florestas, rios, pântanos e cordilheiras.
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